
A Boeing suspendeu a compra de titânio da Rússia, informou o Wall Street Journal nesta segunda-feira (7). Atualmente, uma grande proporção do minério usado nas aeronaves da fabricante americana vem de mineradoras russas.
Desde 2014, a Boeing se preocupou em diversificar sua cadeia de suprimentos de titânio para reduzir a dependência da Rússia. A decisão foi tomada como precaução, quando a Rússia foi sancionada por anexar a Crimeia.
A notícia, no entanto, chama a atenção, já que ainda não há sanções contra o fornecedor russo contratado pela Boeing. O pacote de sanções anunciado por países ocidentais na semana ada cobre uma série de setores-chave, mas pouco afetou o setor de petróleo, gás e de alguns minérios.
Recentemente, o AEROIN abordou esse tema, citando que a Embraer, por sua vez, depende 100% do titânio russo na fabricação de suas aeronaves.