Ao longo das últimas semanas, tem havido uma ação significativa no espaço aéreo internacional sobre o Mar Báltico, onde até bombardeiros pesados russos Tu-22M “Backfire”, escoltados por aviões de combate Su-27 “Flanker”, foram interceptados por forças aéreas de vários países da OTAN. 4y4w
Os caças envolvidos na operação de interceptação incluíram JAS 39 Gripens da Suécia, F-18 da Finlândia e F-35 da Dinamarca, destacando a crescente vigilância e resposta militar na região.
No dia 11 de dezembro, três aviões militares IL-20 foram detectados sobre o Mar Báltico, vindo de Kaliningrado, sem planos de voo pré-registrados, transponders desligados e sem comunicação com o controle de tráfego aéreo regional.
Já em 12 de dezembro, a OTAN acompanhou um IL-20, que voava de Kaliningrado para a Rússia continental, com o transponder desligado, mas mantendo a comunicação. Nesse mesmo dia, um TU-214PU seguia na direção oposta com o transponder ligado e também manteve contato. Mais tarde, nesse dia, caças da OTAN foram acionados diante de um IL-18 que mantinha comunicação e transponder ligado, mas sem plano de voo.
Em 13 de dezembro, a OTAN interceptou um IL-76 e dois TU-214, todos em direção à Rússia continental, sendo que apenas o IL-76 tinha um plano de voo. Apesar disso, todos os aviões estavam com transponders ativos e em comunicação.
No dia 15, caças da OTAN atuaram novamente para interceptar uma aeronave Antonov AN-72 que voava da Rússia continental para Kaliningrado sem plano de voo e com o transponder desligado, embora houvesse comunicação de rádio.
Esses eventos destacam a tensão aérea na região do Báltico, com frequentes interceptações e sobrevoos não comunicados, reforçando a importância das patrulhas aéreas da OTAN para manter a segurança e estabilidade na área.
A presença contínua de aeronaves de vigilância e combate reflete as complexas dinâmicas geopolíticas e a necessidade de uma resposta coordenada entre os membros da aliança.
