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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) suspendeu a Cabo Verde Airlines de seu Plano de Faturamento e Liquidação, conhecido por Billing & Settlement Plan (BSP), devido ao risco de falência da companhia aérea.

Com essa ação, a associação internacional impede que a empresa aérea comercialize agens por seu sistema, o que denota a preocupação do órgão com a capacidade que a empresa cabo-verdiana tem de honrar seus bilhetes.
Como resultado da pandemia da Covid-19 e o subsequente fechamento das fronteiras de seu país, a companhia aérea de Cabo Verde Airlines suspendeu todas as suas operações internacionais entre 18 de março e 1º de julho.
Essa suspensão da IATA é bastante grave, pois desincentiva os agentes de viagem a emitirem bilhetes da empresa aérea, bem como desencoraja os viajantes a buscarem pela conexão em Cabo Verde. Após sua privatização em 2019, a empresa ou a fazer massivos investimentos para aumentar a frota e melhorar sua rede de conexões, chegando a anunciar que operaria com um grande conceito de hub, interligando América do Sul, América do Norte, Europa e África.
Em meio a um alto endividamento, a pandemia chegou para virar do avesso as operações da Cabo Verde. Por outro lado, o governo, um dos seus sócios (49%), não vê mais muito espaço para injetar mais dinheiro na empresa, resultando num ime.
Numa nota enviada à imprensa, a istração da Cabo Verde Airlines disse que está em negociações com a IATA para resolver a questão da suspensão de emissão de bilhetes “o mais rápido possível”. O islandês Erlendur Svavarsson, presidente da empresa, cita no comunicado que a Cabo Verde está pronta para atender aos seus clientes assim que a pandemia ar.
É uma pena que a Cabo Verde esteja nessa situação, já que vinha num movimento de expansão que parecia trazer bons frutos, inclusive com novas ligações no Brasil, oferecendo agens a preços muito atraentes.
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