
O 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque realizou uma operação de patrulha marítima nos limites das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), dentro da Zona Econômica Exclusiva. A missão teve como principal objetivo identificar contatos de interesse e ampliar a consciência situacional em áreas estratégicas do Atlântico Sul.
Segundo o Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav), a operação contou com a participação de aeronaves AF-1 Skyhawk, reforçando mais uma vez a versatilidade da Aviação Naval, que empregou meios de alta velocidade e rápida resposta em missões normalmente atribuídas a plataformas de patrulha marítima, como as de inteligência, vigilância e reconhecimento.

Embora os caças AF-1 sejam tradicionalmente voltados para missões de ataque e defesa aérea, o exercício demonstrou seu amplo raio de ação e capacidade de adaptação a diferentes cenários operacionais. Em situações específicas, essas aeronaves também podem adotar posturas coercitivas, com a possibilidade de emprego de armamentos.
Durante a operação, os caças detectaram, identificaram e registraram a movimentação de embarcações de interesse nos limites das AJB, confirmando a capacidade da Marinha do Brasil de projetar presença e manter vigilância sobre áreas de alto valor estratégico. Os resultados reforçam a importância da aviação de asa fixa no controle de grandes extensões marítimas e na proteção dos recursos da chamada Amazônia Azul.
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