window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.atualizarondonia.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Carga solta no porão de Boeing 737-400F resulta em incidente durante descida para pouso

West Atlantic – Boeing 737-400 – G-JMCZ (aircraft) – Cologne Bonn Airport

Investigadores não conseguiram determinar exatamente por que um contêiner de carga a bordo de um Boeing 737-400 de carga da West Atlantic não estava devidamente seguro, causando seu deslocamento durante um voo de Londres-Stansted para Edimburgo em 26 de abril.

A aeronave, identificada como G-JMCZ, transportava 8,9 toneladas de carga distribuídas em 10 dos 11 compartimentos do deck principal, com o compartimento mais à frente (Compartimento A) permanecendo vazio. Durante o início da descida para Edimburgo, o contêiner de 695 kg no compartimento B, imediatamente atrás do compartimento A, se deslocou para a frente e colidiu com a parede do anteparo.

A equipe de voo ouviu um “duplo estrondo” e inicialmente suspeitou de uma falha no motor direito. No entanto, com as indicações do motor normais, os pilotos consideraram a possibilidade de um deslocamento da carga.

Como o centro de gravidade da aeronave permaneceu dentro dos limites e não houve limitações de controle, a tripulação optou por continuar para Edimburgo.

Ao descarregar a carga, descobriram que o contêiner do compartimento B havia se movimentado para ocupar o espaço do compartimento A. A investigação sugere que “é provável que as travas do contêiner carregado no compartimento B não estivessem seguras como exigido”.

No entanto, a carga já havia sido descarregada antes que a tripulação fosse notificada, tornando impossível para os investigadores determinar se as travas não foram engajadas ou se falharam.

A investigação apontou que, devido à falta de espaço no deck principal, não é possível verificar a segurança da carga ou a posição das travas após o carregamento. Embora o comandante – ou um membro designado da tripulação – seja responsável pela segurança da carga, a verificação individual de cada contêiner durante o carregamento é difícil de realizar.

Após o incidente, a transportadora emitiu orientações para mitigar o risco apresentado por um compartimento vazio, sugerindo que o compartimento B, em vez do A, deveria permanecer vazio. Além disso, a Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido estabeleceu um grupo de ligação de operações de voo para operadores de médio porte compartilharem melhores práticas.

O incidente causou danos menores ao anteparo, mas o sistema de carregamento de carga não foi afetado.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

Veja outras histórias