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Chegado de fábrica, novo avião da Azul não deverá voar, mas ser canibalizado para dar peças ao resto da frota

Na última sexta-feira, 27 de dezembro, a Azul Linhas Aéreas recebeu mais uma unidade do jato Embraer E195-E2, registrado como PS-KSA (msn 19020149), diretamente da fábrica. Contudo, informações obtidas de fontes próximas à companhia indicam que, ao contrário do que se esperava, a aeronave não será utilizada em voos comerciais.

Em vez disso, seu destino será servir como fonte de peças de reposição, num cenário ligado aos problemas nas cadeias de suprimentos globais que têm afetado a disponibilidade de peças para as aeronaves, o que está levando a companhia a recorrer a alternativas para manter sua frota operacional.

Assim, esse E195-E2 deverá ser utilizado para fornecer componentes a outras aeronaves do mesmo modelo, até que a situação de fornecimento e os preços das peças voltem a se normalizar.

Vários outros jatos da série E2 da Azul, como os registrados PS-AEK, PS-AEN, PS-AEO e PS-AEP, permanecem parados devido a dificuldades na obtenção de peças de reposição. Essa informação foi corroborada por dados das plataformas de rastreamento de voos, que mostram um número significativo de aeronaves recém-entregues inativas.

A situação ressalta as dificuldades enfrentadas pela indústria da aviação, que, apesar de se recuperar após os desafios impostos pela pandemia de COVID-19, ainda lida com as consequências das interrupções nas cadeias globais de suprimento.

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Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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