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China libera entregas de aeronaves da Boeing após trégua comercial com redução de tarifas pelos EUA

Pequim autorizou as companhias aéreas locais a retomarem as entregas de aeronaves dos EUA, após um acordo temporário entre os dois países que reduziu significativamente as tarifas bilaterais. A decisão encerra uma proibição de quase um mês na entrega de aeronaves da empresa norte-americana Boeing a clientes chineses.

De acordo com fontes citadas pela Bloomberg, as autoridades chinesas começaram a informar, nesta semana, as companhias aéreas e agências estatais de que podem retomar o recebimento de aeronaves fabricadas nos EUA, com liberdade para coordenar prazos e condições de entrega.

O levantamento da restrição ocorre em um contexto de flexibilização comercial. Nos últimos dias, Washington concordou em reduzir as tarifas sobre a maioria das importações chinesas de 145% para 30%, por 90 dias, enquanto Pequim cortou suas tarifas de 125% para 10% e suspendeu outras medidas retaliatórias em vigor desde 2 de abril.

Segundo a Aviacionline, a retomada das entregas representa um alívio imediato para a Boeing, que havia sido excluída do mercado chinês como parte da guerra comercial iniciada durante o governo Trump. Nesse contexto, o governo chinês ordenou que as companhias aéreas nacionais parassem de receber aeronaves dos EUA, medida que deixou vários aviões sem destino definido.

Embora a reabertura do mercado chinês possa beneficiar imediatamente a empresa sediada em Seattle, a perspectiva permanece incerta caso um acordo final não seja alcançado nos próximos três meses. Se isso não ocorrer, as tarifas poderão ser restabelecidas e as restrições, retomadas.

A China será responsável por quase 20% da demanda global por aeronaves nas próximas duas décadas, de acordo com estimativas da indústria. Em 2018, quase um quarto da produção da Boeing foi destinada ao país. Entretanto, nos últimos anos, nenhuma encomenda significativa foi feita, devido às tensões diplomáticas e aos problemas internos da fabricante.

Durante o embargo, alguns aviões foram devolvidos aos EUA após serem rejeitados por clientes chineses, enquanto a Boeing buscava compradores alternativos — o que gerou interesse em mercados como Índia, Malásia e Arábia Saudita.

Cerca de 50 aeronaves estão programadas para entrega na China ainda este ano, o que permitirá à empresa garantir receita com entregas já planejadas.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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