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China reforça avaliações de segurança na aviação após alta nas vítimas de acidentes aéreos

Imagem: Shan Samee / CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

As autoridades de aviação na China solicitaram uma análise abrangente dos riscos operacionais na indústria de aviação, especialmente em resposta ao aumento alarmante de incidentes que resultaram em fatalidades no setor.

Em 2024, o número de mortes em acidentes de voos comerciais superou 300, totalizando 318 vítimas, de acordo com dados da Rede de Segurança da Aviação da Flight Safety Foundation, com sede nos Estados Unidos. Essa foi a primeira vez desde 2018 que os números ultraaram essa marca trágica.

Na última sexta-feira, a istração de Aviação Civil da China (CAAC) emitiu um alerta às companhias aéreas chinesas sobre potenciais ameaças à segurança e anunciou que faria ajustes nas rotas de voo.

“A CAAC tem alertado as companhias aéreas sobre riscos de segurança e está ajustando planos de rota para garantir operações seguras,” afirmou Shu Mingjiang, um funcionário da istração, durante uma coletiva de imprensa regular.

A situação se agravou com dois acidentes notáveis. Em 29 de dezembro, um avião da Jeju Air, que estava voando da Tailândia para a Coreia do Sul, pousou de forma abrupta e saiu da pista em Muan após um presumido impacto com uma ave. O Boeing 737-800 pegou fogo ao colidir com uma área de aterro, resultando na morte de 179 pessoas.

Esse acidente foi precedido pela queda de um avião da Azerbaijan Airlines próximo à cidade de Aktau, no Cazaquistão. A aeronave foi obrigada a desviar após ter sido atingida por míssil disparado por forças russas na região da Chechênia.

Com o aumento das preocupações sobre as condições de segurança, companhias aéreas de várias nações ocidentais começaram a evitar o espaço aéreo da região. Desde 2022, devido à guerra Rússia-Ucrânia, muitas dessas companhias têm evitado totalmente o espaço aéreo russo.

Além disso, a CAAC determinou que os aeroportos implementassem medidas preventivas contra colisões com aves e realizassem uma revisão meticulosa dos riscos de segurança nas pistas. “Os aeroportos intensificarão suas operações para repelir aves dentro e nas proximidades das instalações”, disse Shu. Ele também destacou que os aeroportos deveriam conduzir investigações sobre “perigos ocultos” para incrementar a segurança nas pistas.

Essa nova iniciativa de segurança segue uma campanha que foi lançada pela CAAC em 2022, após um acidente catastrófico envolvendo um avião da China Eastern Airlines que caiu nas montanhas de Guangxi, resultando em 132 mortes, sendo considerado o desastre aéreo mais mortal na China continental em quase três décadas.

Quase três anos após esse trágico evento, um relatório final investigativo sobre as causas ainda não foi divulgado.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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