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Colômbia comprará até 24 caças Gripen e agradece por opção “não americana”

O ministro da Defesa da Colômbia revelou hoje detalhes do acordo sobre a compra de caças Gripen, que substituirão aeronaves israelenses no país.

A notícia da escolha do Gripen foi divulgada ontem à noite pelo Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e divulgada em primeira mão aqui no AEROIN. Hoje a SAAB comentou oficialmente a escolha do que se torna o terceiro cliente global do Gripen NG.

O ministro Pedro Arnulfo Sánchez afirmou que a escolha demorou mais de 10 anos e foi extensa, avaliando vários aspectos das ofertas feitas, e que, se a decisão fosse tomada posteriormente, colocaria a segurança da Colômbia em risco, já que os caças Kfir fabricados pela Israel Aerospace Industries, estão no fim da vida útil.

Este não é só um investimento em defesa, é uma aposta no futuro da Colômbia, por sua segurança, desenvolvimento e capacidade de estar à altura dos desafios globais“, afirmou o ministro em coletiva de imprensa realizada em Bogotá. Ele destacou também que “a decisão levou décadas desde a sua análise inicial, à qual agradecemos aos países que estiveram interessados em apresentar empresas diferentes das dos Estados Unidos. Nosso agradecimento à França, Suécia, Espanha e países que demonstraram interesse“.

A citação “negativa” aos EUA se deve à posição que o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, tem adotado contra o governo americano desde que tomou posse em 2022, fazendo críticas à política externa americana, ao modelo econômico e também a alguns aliados, principalmente Israel, com quem já rompeu relações diplomáticas.

A oferta da França era conhecida e se tratava do Dassault Rafale, que continua favorito na concorrência do país vizinho, o Peru. Já a oferta espanhola era um rumor que chegou a circular entre as mídias especializadas, mas que só foi confirmada agora, e se trataria de caças usados Eurofighter Typhoon, que hoje estão no Ejercito del Aire, bem distante do escopo de nova aeronave desejada pela Colômbia.

Sánchez citou claramente que o Gripen é um caça novo “e que pode operar por mais de 30 anos, chegando até meia década“, e que isso foi um grande diferencial para a escolha do caça sueco, que também dará capacidade BVR (combate aéreo além do alcance visual) expandida para a Colômbia.

Por fim, o ministro afirmou que outros detalhes ainda serão decididos e que “a eventual negociação ainda não tem custo exato, já que seria uma frota entre 16 e 24 aeronaves“. Atualmente, a FAB tem encomendados 36 caças Gripen, sendo que 9 já foram entregues, e a Suécia encomendou 60 unidades, mas esses números devem crescer nos próximos anos.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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