
A Polícia Federal (PF) informou nesta semana que, em conjunto com o Exército Brasileiro (EB), a Força Aérea Brasileira (FAB), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e a Universidade de Brasília (UnB), deflagrou a Operação “DNA do Ouro” entre a segunda e a quarta-feira, dias 4 a 6 de setembro.
Essa iniciativa teve como objetivo a coleta de amostras com o propósito de determinar a geoquímica do ouro na Terra Indígena Yanomami, além de avaliar os níveis de contaminação por mercúrio decorrentes das atividades garimpeiras recentes, tanto na população indígena quanto em seu ambiente natural.


A PF explicou que a operação integra o Programa Ouro Alvo, cujo objetivo é criar um sistema de certificação de origem com o intuito de fortalecer o monitoramento do ouro ilegal apreendido pela Polícia Federal e pelas Forças Armadas.
No âmbito desse programa, são utilizados parâmetros como: morfologia, mineralogia e composição química e isotópica, que permitem a construção de parâmetros objetivos na rastreabilidade. A partir desses resultados, todas as informações coletadas serão inseridas em bancos de dados da Polícia Federal.