
As Forças Armadas interditaram, no dia 22 de fevereiro, a pista clandestina de Feijão Queimado, utilizada pelo garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY).
A ação fez parte da Operação “Kurume”, conduzida pelo Comando Conjunto da Operação Catrimani II, e teve como objetivo desmantelar mais um ponto de apoio logístico da mineração ilegal, reforçando a segurança na região.
A pista, localizada próxima ao rio Mucajaí, possuía cerca de 400 metros de extensão por seis metros de largura. Para torná-la inutilizável, o Pelotão de Engenharia de Combate de Selva da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl) empregou 100 kg de explosivos. Segundo as autoridades, a destruição da infraestrutura compromete diretamente o abastecimento do garimpo ilegal, dificultando a movimentação de equipamentos e suprimentos.
A operação foi acompanhada por uma comitiva do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que incluiu o presidente da corte, ministro Herman Benjamin, e os ministros Sebastião Reis Júnior e Paulo Sérgio Domingues. Também estiveram presentes representantes do governo de Roraima, como o diretor da Casa de Governo no Estado, Nilton Tubino, além de membros de órgãos governamentais e lideranças indígenas.
Durante os dias 21 e 22 de fevereiro, a comitiva do STJ conheceu as ações desenvolvidas pelos Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) do Exército na região. No 5º PEF, na comunidade de Auaris, os ministros acompanharam apresentações do subcomandante da Operação Catrimani II, general de divisão Cláudio Henrique da Silva Plácido, e do comandante da 1ª Bda Inf Sl, general de brigada Luciano Bortoluzzi Garcia.
Os magistrados também visitaram as aldeias de Fuduuwaadunnha e Kori Yaoupë, além do 4º PEF, em Surucucu. Os deslocamentos foram realizados com um helicóptero Airbus H225M Caracal (UH-15 Super Cougar), da Marinha do Brasil, e um avião turboélice Cessna C208 Caravan (C-98), da Força Aérea Brasileira.

Com Informações da Comunicação Social do Comando Conjunto Catrimani II