Sem aviões novos no mercado, as companhias aéreas mantêm os jatos mais antigos em uso e sobrecarregam as empresas de manutenção. Com serviços agendados pelos próximos 18 meses, a Joramco, divisão de manutenção e engenharia da DAE (Dubai Aerospace Enterprise), está com agenda disponível para serviços aeronáuticos apenas em 2026.
“A demanda está sua máxima alta porque tem uma falta global de capacidade. As companhias aéreas têm pressão intensa para dar conta de que cada um de seus aviões está voando e fazendo dinheiro, porque a cadeia de suprimentos para novas aeronaves está com problemas”, afirma o CEO da DAE, Firoz Tarapore, à Bloomberg.
A DAE tem várias divisões, mas a sua principal é de aluguel (leasing) de aeronaves, sendo o maior lessor do Oriente Médio e um dos maiores do mundo. Com mais de 400 aeronaves em seu portfólio atual, a empresa espera receber no prazo original apenas metade dos Boeing 737 MAX que estão encomendados.
A Joramco, por seu lado, hoje faz serviços de manutenção leve e pesada nas famílias de aeronaves Airbus A300, A310, A320, A330, A340, Boeings 737, 787 Dreamliner e 777, além dos Embraer EJets.
