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Com Boeing 747 a 30 mil pés, pilotos vestem máscaras de oxigênio, fazem descida emergencial e voltam à origem

Imagem: AirNav Radar

Um incidente no leste dos Estados Unidos foi registrado na manhã de 16 de março de 2025, quando um Boeing 747-400 cargueiro da Cathay Pacific enfrentou uma perda súbita de pressurização da cabine.

Boeing 747-400F, igual ao envolvido na ocorrência – Imagem: Mehdi Nazarinia / GFDL 1.2, via Wikimedia Commons

A aeronave, com registro B-LID, estava operando o voo CX-3195, que partiu do Aeroporto JFK, de Nova York, Estados Unidos, para o de Toronto, Canadá, quando o incidente se desenrolou.

Pouco depois de atingir a altitude de 30.000 pés (FL300), a tripulação detectou uma perda de pressão na cabine. Diante do problema, os pilotos colocaram suas máscaras de oxigênio e iniciaram uma descida de emergência para 10.000 pés, altitude onde a pressão atmosférica é suficiente para respiração segura sem equipamentos suplementares.

Imagem: AirNav Radar

Seguindo os protocolos de segurança, a tripulação tomou a decisão de retornar ao aeroporto de origem, o JFK em Nova York. O voo, que havia partido há menos de duas horas, realizou um pouso seguro na pista 22L aproximadamente 100 minutos após a decolagem.

A tripulação solicitou que os serviços de emergência do aeroporto realizassem uma inspeção minuciosa da aeronave em busca de possíveis danos estruturais, possivelmente em decorrência do elevado peso da aeronave no momento do pouso.

A Cathay Pacific manteve a aeronave no solo por cerca de 18 horas após o incidente. Este tempo foi provavelmente utilizado para realizar verificações técnicas extensivas e, se necessário, reparos, antes de autorizar o retorno da aeronave ao serviço.

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.atualizarondonia.com
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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