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Com foco nos aviões do futuro, empresa de design Electra faz parceria com a NASA

A empresa de desenvolvimento de aeronaves Electra, dos Estados Unidos, firmou contrato com a NASA para explorar conceitos de aeronaves que podem ampliar significativamente sua tecnologia até meados do século. O acordo foi fechado no âmbito da iniciativa Advanced Aircraft Concepts for Environmental Sustainability (ACCES) 2050 da NASA.

O CEO da Electra, Marc Allen, relatou ao FlightGlobal que a empresa está intensamente focada no desenvolvimento de uma aeronave de nove assentos com capacidade de decolagem e pouso ultracurto. No entanto, ele acredita que a tecnologia da Electra pode ser adaptada para aplicações em companhias aéreas comerciais.

Allen mencionou que a empresa está trabalhando para entender como as mudanças na densidade de energia das baterias poderiam impactar em sistemas de propulsão elétrico-híbridos distribuídos em uma aeronave de 200 assentos.

A Electra vem testando um demonstrador de dois assentos, o EL-2 Goldfinch, que completou seu primeiro voo de decolagem e pouso ultracurto em maio, afirmando que a aeronave pode decolar em distâncias de até 46 metros, o que potencialmente permite operações em locais pouco íveis.

Em setembro, a empresa concluiu uma série de voos de demonstração em instalações militares na Virgínia como parte do programa AFWERX Agility Prime da Força Aérea dos EUA.

Para o projeto com a NASA, a Electra colabora com grandes parceiros, incluindo American Airlines, Honeywell Aerospace Technologies, Lockheed Martin Skunk Works, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade de Michigan. Juntos, exploram aplicações mais amplas da tecnologia de baixa emissão.

Allen enfatizou a importância de um modelo de negócios viável e de um quadro regulatório que em o desenvolvimento tecnológico. Ele destacou que, na categoria de nove assentos, os valores de emissões, ruído, custo e o são fundamentais para criar um modelo de negócio eficaz, permitindo penetrar e potencialmente expandir mercados existentes.

No entanto, ele mencionou que, embora o futuro possa trazer novos conceitos, a ênfase atual permanece no design revolucionário de nove assentos com lift blown, adiando decisões sobre possíveis extensões de capacidade até que sejam mais evidentes as necessidades do mercado.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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