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Com fumaça na cabine, pilotos tiveram dificuldade de se comunicar com o controlador durante emergência

Foto – DepositPhotos

Recentemente, um incidente envolvendo um avião da American Airlines chamou a atenção, não apenas pela emergência enfrentada, mas também pela interessante interação entre os pilotos e o controle de tráfego aéreo.

O evento ocorreu na madrugada de 28 de abril, durante o voo AA-2332, que partia de Dallas-Fort Worth em direção a Amarillo. A aeronave, um Airbus A320, levava 96 pessoas a bordo e teve um atraso de partida de quase duas horas, decolando apenas à 0h43 da segunda-feira.

Logo após a decolagem, os pilotos reportaram uma emergência ao controlador de tráfego aéreo. Toda a interação foi registrada pelo VASAviation, do Youtube.

“Mayday, mayday, mayday, American 2332, declarando emergência, temos fumaça na cabine, vamos retornar a Dallas”, disseram os pilotos.

A presença de fumaça na cabine é uma situação crítica que demanda atenção imediata, e essa comunicação foi tratada com a seriedade que o caso exige.

No entanto, a comunicação subsequente entre os pilotos e o controle foi marcada por dificuldades. Os pilotos pareciam ter problemas com os rádios, frequentemente pedindo ao controlador que repetisse as instruções ou não reconhecendo as orientações dadas.

Um dos pilotos, visivelmente preocupado, pediu desculpas, dizendo: “Desculpe, estamos tendo muitos problemas aqui.” Essa é uma frase que nenhuma pessoa a bordo de um avião gostaria de ouvir.

Apesar das dificuldades de comunicação, a prioridade dos pilotos era clara: manter o controle da aeronave. Um dos membros da tripulação informou ao controlador que pretendiam parar na pista e solicitaram a presença de equipamentos de segurança. O avião aterrissou de volta em Dallas às 1h01, apenas 18 minutos após a decolagem.

Após o pouso, um dos pilotos comunicou que havia ocorrido um evento de fumaça e luz na cabine, e expressou incerteza sobre a origem do problema, se relacionado aos sistemas elétricos ou a um possível problema no motor.

Eles solicitaram que os serviços de emergência verificassem primeiro os motores antes de inspecionar a parte frontal da aeronave. Felizmente, nada foi encontrado, e o avião pôde taxi para um portão com segurança, sendo apenas temporariamente retirado de operação por cerca de 19 horas.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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