
A GOL Linhas Aéreas e a holandesa Transavia firmaram um acordo para trazer ao Brasil 7 aeronaves Boeing 737-800 pertencentes à empresa holandesa em regime de sub-arrendamento. O primeiro deles, de matrícula PH-HXG, já está a caminho do Brasil, onde ará por um processo de nacionalização em Confins, antes de ser incorporado à malha da empresa.
Ambas as companhias operam com frotas baseadas no Boeing 737, no entanto, o que geralmente acontecia era a companhia holandesa receber aviões da brasileira durante o período de alta temporada europeia. No entanto, com a paralisação dos Boeing 737 MAX 8 (a Gol tem 7 parados em Confins e mais 7 na fábrica da Boeing), dessa vez ocorrerá o processo inverso.
Inicialmente, era previsto que cinco aeronaves ex-Transavia chegassem ao Brasil a partir de novembro, e por tempo limitado, com objetivo de cobrir a alta temporada de verão daqui. No entanto, esse número já foi ampliado para treze aeronaves, sendo 7 da Transavia e mais 6 de outras empresas, bem como o prazo de permanência delas aqui ou a ser indeterminado, embora saiba-se que será temporário.
Ontem, a Gol avisou ao mercado que está retirando de operação um punhado de Boeing 737-800 NG, em observância à recomendação da Boeing de realizar inspeções nas asas devido a rachaduras, um outro golpe que se soma à parada do Max.
Que bonita sua roupa
Um detalhe que chama a atenção nessa aeronave, cuja foto abre essa matéria, é o grande desvio da pintura padrão da Gol. Um adesivo desproporcional – e mal-posicionado – foi colado na fuselagem branca, ainda com restos da pintura da Transavia. Assim como as winglets e os motores estão sem pintura. Como a vinda das aeronaves é temporária, imagina-se que não existe viabilidade econômica em pintar toda a aeronave no esquema da GOL.