window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.atualizarondonia.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Comissária entra na Justiça alegando retaliação após ser rotulada de “dedo-duro” por denunciar colegas

Imagem: DepositPhotos

Uma comissária de bordo veterana da United Airlines, com quase 27 anos de serviço e conhecida entre os colegas como “senior mama”, afirma ter sido alvo de assédio e intimidação após denunciar violações de segurança à FAA (istração Federal de Aviação) para seu gerente.

Ingrid Raganova relatou, entre outros casos, que um colega assistia ao iPad com fones de ouvido durante um voo internacional, o que vai contra as regras da empresa e possivelmente infringe regulamentos da FAA. Em outro incidente, ela denunciou um colega que usava o celular para enviar uma mensagem de texto durante a decolagem — momento em que comissários devem estar totalmente alertas e preparados para emergências.

Em vez de receber apoio por suas preocupações com a segurança, Raganova alega que enfrentou retaliação por parte da United Airlines, sendo rebaixada de sua posição sênior como comissária internacional e recebendo uma ação disciplinar de Nível 2, que poderia ter resultado em sua demissão.

Logo após os incidentes, Raganova percebeu que muitos colegas, incluindo aqueles com quem nunca havia trabalhado antes, aram a tratá-la com hostilidade, fazendo denúncias falsas e triviais sobre seu comportamento. Durante um voo de volta de Lisboa, na Primeira Classe como ageira, uma comissária recusou-se a servi-la e ela ouviu ser descrita por termos ofensivos. Uma queixa formal sobre o ocorrido, segundo Raganova, foi ignorada pela companhia.

A situação piorou quando uma campanha de ódio online foi lançada contra ela, com Raganova sendo chamada de “dedo-duro” em postagens nas redes sociais, vistas por cerca de 25.000 comissários de bordo. No processo judicial que abriu no Tribunal Superior de Nova Jersey, Raganova afirma que seus supervisores minimizaram a questão e disseram que pouco podiam fazer para impedir o comportamento dos colegas.

Raganova acredita que o início de seu tratamento injusto remonta a um incidente de dois anos e meio atrás, quando relatou que um agente de portão no Aeroporto Internacional de Los Angeles fechou a porta da aeronave sem autorização e antes que a cabine estivesse pronta. Em vez de ser reconhecida, ela foi repreendida por agir de forma “não profissional”.

De acordo com o Paddle Your Own Kanoo, os problemas se intensificaram quando Raganova reportou um colega por usar o iPad durante o expediente e se recusar a limpar os lavatórios a bordo. A United, ao invés de tratar suas denúncias com seriedade, teria dado mais crédito a relatos “fabricados” de outros comissários no mesmo voo, resultando no rebaixamento de Raganova.

A situação atingiu um ponto crítico em 1º de junho de 2024, quando uma postagem nas redes sociais, amplamente compartilhada entre os comissários de bordo da companhia, voltou a rotulá-la como “dedo-duro”. A denúncia civil contra a United alega que, desde então, Raganova enfrenta um ambiente de trabalho extremamente tóxico e hostil em quase todos os voos.

Desde essa postagem, que atingiu cerca de 25.000 comissários dentro da rede da empresa, a Reclamante notou um tratamento significativamente pior, com um ambiente de trabalho tóxico e hostilidade em quase todos os voos que realiza“, diz a queixa.

Raganova afirma que o ambiente de trabalho hostil a deixou com insônia, dores emocionais constantes, e que precisou usar seus próprios recursos para se ausentar do trabalho devido à ansiedade e depressão. Embora continue trabalhando na United Airlines, ela foi rebaixada e submetida a medidas disciplinares por relatar as violações de segurança dos colegas.

Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

Veja outras histórias

Conheça Coyote, o cão que acaba de se tornar o 1°...

0
O pastor belga malinois foi selecionado para realizar o salto após participar de uma série de ocorrências e outros treinamentos parecidos.