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Comissários são criticados por juiz após permitirem que irmãs bêbadas embarcassem em voo e causassem tumulto

Imagem: Alan Wilson / CC BY-SA, via Wikimedia Commons

Um juiz britânico criticou os comissários de bordo de um voo da TUI Airways, que partia de Manchester, na Inglaterra, com destino à ilha espanhola de Fuerteventura, por terem permitido que duas irmãs visivelmente embriagadas embarcassem.

Katie e Laura Butterworth, ambas de 34 anos, foram presas após uma discussão dentro da aeronave, pouco antes da decolagem, no dia 1º de junho. Durante o julgamento, o juiz Patrick Field KC fez duras críticas à tripulação por não ter impedido o embarque das irmãs.

Segundo o juiz Field, as irmãs estavam “cambaleando e falando de forma arrastada” ao embarcar. No entanto, em vez de serem reacomodadas em outro voo para que pudessem se recuperar, os comissários as consideraram um “problema gerenciável“.

O pessoal sabia que essas ageiras estavam embriagadas antes do avião partir”, afirmou o juiz Field na segunda-feira (23). “Um relatório aponta que os comissários de bordo informaram a uma colega que as rés estavam intoxicadas, pois estavam cambaleando e falando com dificuldade. No entanto, não está claro se alguma medida foi tomada. (…) Caso um incidente tivesse ocorrido durante o voo e fosse constatado que a tripulação não tomou providências, as consequências poderiam ter sido graves.”

Após serem autorizadas a embarcar e a se sentar em seus assentos, o avião começou a taxiar. No entanto, o conteúdo de uma das bolsas das irmãs caiu no corredor, o que deu início a uma discussão, conforme noticiou o Paddle Your Own Kanoo.

Outros ageiros se envolveram, e uma das irmãs chamou outro ageiro de “repulsivo“. Uma delas começou a discutir com os comissários de bordo de maneira “incoerente e volátil“, enquanto a outra ou a vomitar no corredor.

Katie levantou-se e começou a discutir com a tripulação, afirmando que não havia feito nada de errado. “Ela foi instruída a se sentar, mas levantava repetidamente enquanto o avião ainda taxiava“, relatou o promotor Adam White ao tribunal.

Devido ao comportamento das irmãs, a tripulação decidiu retornar ao terminal sem decolar. A polícia já as aguardava no aeroporto para prendê-las.

Ambas foram condenadas a 12 meses de serviço comunitário e ordenadas a pagar £ 90 em custas judiciais. Katie se declarou culpada de interferir no trabalho da tripulação e foi condenada a cumprir 60 horas de serviço comunitário. Laura, que se declarou culpada de estar embriagada a bordo, foi condenada a 120 horas de serviço comunitário.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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