
A discussão sobre a aquisição de caças de quinta geração pela Índia ganhou nova dimensão com a oferta feita por Donald Trump de fornecer caças F-35 Lightning II à Força Aérea Indiana (IAF) concorrendo com os Su-57E da Rússia.
Ambas as aeronaves apresentam características distintas e oferecem vantagens que devem ser consideradas pelas autoridades indianas, à medida que buscam expandir suas capacidades aéreas e atender às crescentes demandas do setor de defesa.
Um dos fatores mais significativos na decisão da Índia será o custo. O F-35 é considerado um dos caças mais caros da história, com custo unitário variando entre $80 milhões e $110 milhões. Em contraste, o Su-57 oferece um custo unitário estimado entre $35 milhões e $40 milhões, representando uma economia substancial.
Contudo, o F-35 oferece uma rede mais ampla de e global, com melhor interoperabilidade entre forças aliadas da OTAN e sistemas mais avançados. A Índia precisará avaliar esses fatores em relação a seus interesses estratégicos e econômicos de longo prazo.
A relação histórica da Índia com a Rússia, com uma considerável parte de seu arsenal militar composto por equipamentos de origem russa, sugere que a inclusão do Su-57 na frota da IAF continuaria a fortalecer essa parceria. Entretanto, a oferta do F-35 representa uma oportunidade para diversificar as aquisições de defesa da Índia e integrar tecnologias ocidentais avançadas.
Vale enfatizar que as transações de defesa dos EUA frequentemente vêm acompanhadas de condições rigorosas, o que pode criar hesitações por parte da Índia. A integração de uma nova plataforma de aeronave exigirá ajustes significativos na infraestrutura militar existente e nos programas de treinamento.
Além de tudo isso, a Índia também está avançando em seu programa de caça de quinta geração local, o Advanced Medium Combat Aircraft (AMCA). A aquisição de caças estrangeiros pode impactar o desenvolvimento e financiamento deste projeto.