Ao total, mais de três mil pessoas assistiram às 50 manobras realizadas no céu de Pirassununga no último sábado (13/5). A apresentação comemorou o aniversário de 65 anos da Esquadrilha da Fumaça, como é popularmente conhecido o Esquadrão de Demonstrações Aéreas (EDA), da FAB.
Entre as manobras, o looping (realizado com seis aeronaves), o coração (quando as aeronaves ingressam juntas na manobra, dividindo-se em dois grupos e cada grupo inicia um meio looping de costas para o outro até completar a figura) e o split (com três aeronaves lateralmente alinhadas em voo).
As fotos que ilustram essa matéria foram feitas por mim e pelo Matheus Sciamana, que colabora com o AEROIN. Esperamos que lhe agradem, assim como nos sentimos gratificados de presenciar tão importante momento para nossa Força Aérea.
História
A história do esquadrão começou em 1952, quando instrutores de voo da antiga Escola da Aeronáutica começaram a treinar manobras em grupo com o intuito de incentivar os cadetes a confiar nas suas aptidões. No ano seguinte, foram instalados sistemas de fumaça nas aeronaves para facilitar a visualização das manobras pelo público. Desde então, já foram utilizadas diversas aeronaves como o T-6 Texan e o T-27 Tucano. Em 2015, as manobras aram a ser realizadas com a aeronave A-29 Super Tucano. Durante esse tempo, a esquadrilha já fez demonstrações em todos os estados brasileiros e também em 21 países, como Argentina, Chile, Estados Unidos e Canadá.
“A Esquadrilha da Fumaça é reconhecida no mundo inteiro pela sua performance e tem a missão de mostrar a FAB para os brasileiros e angariar pessoas para o nosso efetivo”, enfatizou o Major-Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, Chefe do Gabinete do Comando da Aeronáutica.
Homenagem
Durante as celebrações, o comandante da Esquadrilha da Fumaça, Tenente-Coronel Líbero Onoda Luiz Caldas, foi condecorado com a Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura. A medalha foi instituída em 2010 e é uma distinção concedida a militares do Comando da Aeronáutica que exerçam o cargo de comandante de unidade aérea, pela conduta em prol da operacionalidade da sua organização e da Força Aérea Brasileira.
“Chegar a comandante de uma unidade é um dos pontos altos da carreira e comandando a Esquadrilha da Fumaça a gente vê, também no olho do público, o reconhecimento pelo nosso trabalho”, concluiu o oficial.
Da Agência Força Aérea (adaptado)