window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.atualizarondonia.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Corte reduz multa, mas mantém condenação de companhia aérea por assédio sexual

Foto: DepositPhotos

A maior companhia aérea regional dos EUA foi condenada a pagar US$ 300 mil em danos a uma ex-funcionária após uma decisão de um tribunal distrital de Dallas, que negou o pedido da companhia aérea para um novo julgamento.

A sentença do orgão colegiado para a SkyWest Airlines vem após a Comissão de Oportunidades de Emprego Igualitário dos Estados Unidos (EEOC) processar a empresa, sendo que um júri federal considerou a SkyWest responsável por submeter Sarah Budd a um ambiente de trabalho sexualmente hostil.

Em novembro de 2024, após um julgamento de seis dias, o júri federal havia inicialmente concedido US$ 2,17 milhões em danos à vítima, incluindo US$ 170 mil em danos compensatórios e US$ 2 milhões em danos punitivos. No entanto, o tribunal reduziu o valor da indenização para US$ 300 mil devido aos limites legais previstos pelo Título VII do Civil Rights Act de 1964, que se aplicam a danos compensatórios e punitivos.

A SkyWest Airlines hoje conta com uma frota de 573 aeronaves, sendo 262 do modelo E175-E1 da Embraer. Com estas centenas de aeronaves ela presta serviço para as marcas regionais das gigantes Alaska Airlines, American Airlines, Delta Air Lines e United Airlines.

De acordo com a EEOC, colegas de trabalho de Sarah e pelo menos um gerente fizeram constantes comentários sexuais ofensivos e humilhantes a ela. Entre os comentários estavam pedidos para que ela realizasse atos sexuais degradantes e frequentes observações sobre estupro e vítimas de estupro. Sarah, que é uma sobrevivente de agressão sexual, sofreu de doenças físicas e angústia mental devido ao ambiente de trabalho hostil. Apesar de ter denunciado o assédio sexual várias vezes aos responsáveis da empresa, a SkyWest não tomou providências para corrigir a situação, afirmou a EEOC.

Esse tipo de conduta violaria o Título VII do Código Civil Americano, que proíbe discriminação com base no sexo e represálias por denunciar um ambiente de trabalho hostil. O processo foi movido pela EEOC (Ação Civil nº 3:22-cv-01807) no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Norte do Texas, Divisão de Dallas.

Além do pagamento de danos, o tribunal concedeu uma ordem de reparação para a EEOC, proibindo a SkyWest de submeter qualquer funcionário do departamento de peças ou manutenção do Aeroporto Internacional Dallas-Fort Worth (DFW) a um ambiente de trabalho hostil baseado em sexo no futuro.

A empresa aérea também foi ordenada a criar e distribuir um protocolo para investigar queixas de assédio, realizar treinamentos anuais para funcionários do DFW e aqueles responsáveis por relações trabalhistas no aeroporto, afixar um aviso explicando as proteções do Título VII no departamento de peças e manutenção do DFW e notificar a EEOC sobre qualquer denúncia de assédio sexual nesse departamento. Além disso, o tribunal negou o pedido da SkyWest para anular o veredicto do júri e para um novo julgamento. Em uma ordem separada, o tribunal concedeu à EEOC um total de US$ 24.607 em custos processuais.

Com Informações da Comissão de Oportunidades de Emprego Igualitário dos EUA

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

Veja outras histórias