
A Colômbia finalmente decidiu qual será o seu próximo caça, mas, apesar da escolha pelo sueco Gripen, os ses ainda vão tentar uma última vez vender o Rafale.
A escolha foi anunciada por Gustavo Petro, que destacou a não escolha da opção americana — o caça F-16 da Lockheed Martin —, confirmando o distanciamento diplomático com os EUA.
Os detalhes para a compra do caça Saab Gripen serão fechados em breve junto à Fuerza Aérea Colombiana (FAC), e o contrato deve envolver entre 16 e 20 aeronaves do modelo JAS-39E/F, o mesmo já utilizado pelo Brasil, que já recebeu nove aeronaves monopostas (F-39E/JAS-39E).
Agora, uma contraproposta final foi feita pela sa Dassault, envolvendo 16 caças Rafale, mas com diferenciais em relação à oferta sueca, como informa o portal InfoDefensa. Nesta proposta sa, o financiamento terá um prazo maior, e também existe a possibilidade de transferência temporária de caças Rafale usados para a FAC, visando não deixar um “buraco” entre as entregas das novas aeronaves e a saída do IAI Kfir, que está no fim de sua vida útil.
Todos os custos para treinamento e incorporação dessas aeronaves emprestadas da Armée de l’air seriam cobertos, mas o número de caças usados que seriam cedidos ainda não foi confirmado. De qualquer maneira, a oferta sa já é considerada descartada pela FAC, apesar de uma comitiva sa dever chegar a Bogotá na próxima semana para apresentar os detalhes da proposta.
Uma das grandes diferenças do Rafale para o Gripen é o custo operacional superior, por ser uma aeronave bimotora e também um projeto um pouco mais antigo que o caça sueco.