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A neozelandesa Dawn Aerospace reporta que agora possui sua licença Parte 102 atualizada da Autoridade de Aviação Civil da Nova Zelândia (CAA) para realizar os testes de voo com propulsão a foguete e a operação comercial do avião espacial Mk-II Aurora no Centro Aeroespacial Nacional de Tāwhaki.

A empresa ressalta que decolar depende tanto do hardware quanto da documentação, que envolve trabalhar em conjunto com os órgãos reguladores para desenvolver estruturas que permitam que a inovação aeroespacial de ponta prospere, com segurança, legalidade e rapidez.
“Um grande agradecimento às equipes da CAA e da Agência Espacial da Nova Zelândia, que, juntas, contribuem para tornar isso possível”, disse a Dawn em seu comunicado.
Em 12 de novembro ado, com o piloto brasileiro Iagho Amaral nos controles, a aeronave remotamente pilotada Aurora se tornou a 1ª aeronave civil desde o Concorde a chegar ao voo supersônico. Naquele dia, ela ultraou a velocidade do som (Mach 1.0) pela primeira vez, atingindo Mach 1.1 e subindo a uma altitude de 82.500 pés (25 km).
A Aurora foi projetada para voar até a borda do espaço – 100 km de altitude – duas vezes em um único dia, atingindo velocidades de Mach 3.5 durante a subida e reentrada. A Mk-II Aurora é movida por propulsão de foguete puro, que apresenta razões de empuxo-peso 20 vezes maiores que os motores a jato convencionais, e não está limitado à operação dentro da atmosfera.
Essas capacidades a tornam ideal para aplicações como pesquisa de microgravidade, ciência atmosférica, observação da Terra e teste de voo em alta velocidade.