window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.atualizarondonia.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

DECEA cria sistema inédito para aprimorar controle do espaço aéreo durante o G20; veja com funciona

Imagem: RIOgaleão

O aumento do fluxo aéreo, durante o período em que ocorre a Reunião da Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro, intensifica a missão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) – garantir a segurança no translado de todos os envolvidos no grande evento e reduzir os impactos operacionais para os usuários do espaço aéreo.

Entre tantas outras alterações temporárias, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade subordinada ao DECEA, desenvolveu o Sistema de Aprovação de Voo (SIAV). A plataforma tem como objetivo compartilhar informações com todas as autoridades envolvidas na aprovação dos Planos de Voo, nas áreas de exclusão definidas pela Circular de Informação Aeronáutica (AIC) 28/24.

A ferramenta foi desenvolvida exclusivamente para o G20. Em condições rotineiras, antes da realização de cada voo é necessário o preenchimento do Plano de Voo no Sistema Integrado de Gestão de Movimentos Aéreos (SIGMA).

Dentre muitas informações, o Plano de Voo indica a intenção de um percurso por uma determinada aeronave. Conforme determinado pela AIC 28/24, durante o G20, os planos de voo, além de serem preenchidos via SIGMA, precisam ser aprovados pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).

O SIAV é a plataforma que viabiliza o cumprimento desta regra temporária, trazendo agilidade no processo de tomada de decisão. Através da ferramenta, o CGNA e o COMAE fazem as aprovações compartilhadas. O piloto, os órgãos de segurança pública e todos os envolvidos tem condições de consultar o status do plano de voo. Esta ferramenta ficará de legado para os próximos eventos de grande vulto”, explicou o Chefe da Seção de Análises Pré-Táticas do CGNA, Tenente André Luís Santos da Rocha.

Seguindo os critérios de segurança adotados mundialmente em grandes eventos e a manutenção dos níveis dos serviços de tráfego aéreo prestados, o Comando da Aeronáutica criou áreas de exclusão – reservada, restrita ou proibida – em determinadas porções do espaço aéreo brasileiro. A segurança e o impacto operacional, entre outros, foram os critérios adotados para criação das áreas de exclusão.

As aeronaves autorizadas a voarem nas áreas de exclusão, durante o período em que estiverem ativadas, deverão constar da listagem de Plano de Voo Repetitivo (RPL) atualizada ou apresentar Plano de Voo Completo (PVC) com no mínimo 6 (seis) horas de antecedência via SIGMA. O Serviço de Informação Aeronáutica filtra apenas os voos envolvidos nas áreas de exclusão e inclui no SIAV para que sejam aprovados pelo COMAE de forma automatizada.

A AIC 28/24 tem por finalidade divulgar as alterações temporárias no espaço aéreo brasileiro durante a realização do G20, bem como os procedimentos gerais e específicos a serem seguidos pelos pilotos em comando e pelos órgãos de controle de tráfego aéreo (ATC) do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) durante o evento.

Leia mais sobre o G20 clicando nos títulos abaixo:

Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

Veja outras histórias