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Desaparecimento de joias do porão de um avião leva empresa aérea a processar a operadora de carga

Imagem: Orlando International Airport

A British Airways está em meio a um contencioso legal significativo contra a GSI International, sua operadora de carga em Chicago, após um roubo de joias avaliado em US$406 mil do porão de uma de suas aeronaves no Aeroporto Internacional O’Hare.

O incidente, que ocorreu em julho de 2023, envolveu dois trabalhadores que furtaram o carregamento de uma empresa de joias baseada em Bahrein que havia confiado a British Airways o transporte de um envio de alto valor do Golfo Pérsico para os Estados Unidos.

Após não conseguir um acordo amigável com a GSI International, a companhia aérea finalmente optou por processar a operadora em um tribunal distrital de Illinois no final do ano ado.

A British Airways alega que a GSI falhou em indenizá-la pelas perdas decorrentes do furto, uma violação das obrigações contratuais que exigem que a operadora proteja o carregamento valioso.

O carregamento chamava a atenção não apenas pela alta valorização, mas também porque os funcionários da GSI foram responsabilizados pelo roubo, que culminou em prisões e acusações legais.

A situação se agravou quando a empresa de joias processou a British Airways, resultando em uma decisão de um tribunal que condenou a companhia aérea a pagar US$406 mil pela perda das joias.

Na busca por recuperar os custos associados ao julgamento adverso, a British Airways também está solicitando da GSI International US$100 mil em honorários e despesas legais, além de mais de US$700 mil em perdas “diretas e consequentes”, que incluem danos à sua reputação e à boa vontade da marca.

De acordo com o PYOK, que teve o aos autos do processo, o montante total que a companhia aérea busca na ação judicial eleva-se a aproximadamente US$1,2 milhão.

Embora o processo tenha avançado nos tribunais de Chicago, ambas as partes estão atualmente tentando chegar a um acordo extrajudicial para evitar uma batalha legal prolongada.

O caso destaca a responsabilidade das companhias aéreas sob a Convenção de Montreal, que as torna responsáveis por danos ou perdas causadas a bagagens e cargas durante remessas internacionais, e reflete a pressão constante que as transportadoras enfrentam de seguradoras que buscam compensação por prejuízos resultantes de cargamentos atrasados, furtados ou perdidos.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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