
A empresa aérea holandesa KLM desviou dois voos com destino a Moscou e São Petersburgo no sábado (26), depois de perceber que as aeronaves poderiam ficar presas no solo na Rússia. Os voos envolvidos nos desvios foram o KL-903 e o KL-1395, que estavam em rota, quando foram repentinamente desviados.
Enquanto outras companhias aéreas suspenderam rapidamente os voos para a Rússia, a KLM continuou a voar para lá, partindo de sua base em Amsterdã. O receio, no entanto, se deu porque a companhia aérea percebeu que não teria como obter peças de reposição para as aeronaves, caso houvesse um problema técnico com elas em solo russo. Esse é um risco real, comum e que deve ser considerado.
Tal dificuldade se daria em razão de a Comissão Europeia ter colocado sanções, que incluem a proibição de exportar peças sobressalentes de aeronaves para o país de Vladimir Putin. Além disso, as empresas aéreas estão impedida de fazer negócios com oficinas locais de reparo de aeronaves.
A percepção veio tão tarde que o voo 903 já estava se aproximando de Moscou e não tinha combustível suficiente para voltar a Amsterdã. O voo desviou para Copenhague, onde reabasteceu e depois continuou sua viagem de volta à Holanda.
