
Gediminas Ziemelis, CEO do Avia Solutions Group, expressou otimismo em relação à recuperação da Boeing, afirmando que os problemas de abastecimento da fabricante americana devem ser resolvidos até 2030.
Esta declaração surge em meio a desafios significativos enfrentados pela Boeing, que inclui greves, dificuldades de produção e preocupações com a qualidade, fatores que limitaram a entrega de aeronaves como o 737 MAX e o 787 Dreamliner.
Durante uma recente visita à fábrica da Boeing, Ziemelis teve a oportunidade de dialogar com Stephanie Pope, a principal executiva da Boeing Commercial Airplanes, aprofundando seu entendimento sobre os desafios que a empresa enfrenta.
Esse encontro parece ter reforçado sua crença de que a Boeing será capaz de voltar a níveis de produção que atendem a demanda do mercado. “Prevejo um retorno gradual aos níveis de produção de 2018 tanto da Boeing quanto da Airbus, que também está lidando com problemas na cadeia de suprimentos“, destacou Ziemelis.
Atualmente, a Avia Solutions Group, controladora de diversas companhias aéreas, incluindo a Avion Express, Avion Express Brasil, SmartLynx e KlasJet, possui um pedido ativo de 40 aeronaves da Boeing, além de 40 opções adicionais.
O CEO revelou que sua decisão de firmar um contrato direto com a Boeing no ano ado foi baseada em sua confiança nas aeronaves e na capacidade da empresa de superar as adversidades enfrentadas.
Ziemelis também fez questão de abordar a crítica que as companhias aéreas têm direcionado à Boeing e Airbus, afirmando que muitos dos comentários negativos são de companhias oportunistas que buscam explorar os desafios dos fabricantes para conseguir melhores condições comerciais. A confiança do CEO na Boeing e em sua própria empresa permanece sólida, mesmo em face de um cenário desafiador.
Atualmente, o Avia Solutions Group opera uma frota de mais de 200 aeronaves, que inclui modelos Airbus A320 e Boeing 737-800.
Com a expectativa de que a situação melhore nos próximos anos, Ziemelis acredita que a recuperação na produção não apenas beneficiará a Boeing, mas também permitirá que suas companhias aéreas ampliem seus serviços e operem com maior eficiência, consolidando assim a posição do grupo no competitivo mercado da aviação.