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Em movimento preocupante, Mexicana suspende várias rotas que eram operadas com jatos Embraer

Em um movimento que levanta preocupações sobre a viabilidade operacional da Mexicana de Aviación, a companhia anunciou a suspensão de várias rotas um ano após o reinício de suas operações.

Como informou o Aviacionline, a decisão, comunicada em 4 de janeiro por meio do site da Link Conexión Aérea, que é a subsidiária regional da empresa, reflete uma reavaliação de seu contrato de wet-leasing com a TAR Aerolíneas.

As rotas suspensas incluem ligações entre a Cidade do México/Santa Lucia (AIFA) e Acapulco, Campeche, Nuevo Laredo (com escala em Ciudad Victoria), Ixtapa/Zihuatanejo, Puerto Vallarta, Uruapan e Villahermosa.

Além disso, os voos diretos entre Acapulco e Zihuatanejo, assim como de Guadalajara para Puerto Vallarta, que começaram em 8 de novembro, também foram cancelados. Embora a razão específica para a suspensão não tenha sido esclarecida, a operação dessas rotas era realizada com três aeronaves Embraer ERJ-145, cada uma com capacidade para 50 ageiros.

De acordo com o jornal El Financiero, a estatal mexicana enfrenta severas críticas devido a perdas operacionais que totalizam 932 milhões de pesos mexicanos (aproximadamente 47 milhões de dólares). Mesmo assim, a Mexicana de Aviación mantém suas operações com os ERJ-145 na rota de Santa Lucía para Palenque, Ciudad Victoria e Ixtepec, com três voos semanais para cada destino.

Além disso, a companhia continuará a operar com três Boeing 737-800, pertencentes à Força Aérea Mexicana (FAM), conectando AIFA a Chetumal, Guadalajara, Mazatlán, Mérida, Tijuana e Tulum.

Um Ano Complexo para a Mexicana de Aviación

O panorama da Mexicana de Aviación mostra que a companhia ainda está longe de ser uma das principais do México. Segundo a Agência Federal de Aviação Civil (AFAC), em seu primeiro ano de operações, a empresa transportou 382.011 ageiros e alcançou uma participação de mercado de apenas 0,5%, ocupando a quarta posição no mercado doméstico.

O presidente do México itiu anteriormente que a Mexicana de Aviación não seria lucrativa no curto prazo, razão pela qual a companhia está mudando seu foco para diversificar suas operações e oferecer voos para cidades que não têm conexões diretas a partir da Cidade do México.

Em junho, a Mexicana de Aviación fez um pedido de 20 novas aeronaves E2 da Embraer, incluindo 10 E190-E2 e 10 E195-E2, com entregas previstas para começar no segundo trimestre de 2025. A configuração escolhida é de alta densidade e classe única, com 108 assentos nos E190-E2 e 132 nos E195-E2.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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