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A Embraer parece animada com o potencial de mercado asiático, em especial o da China, vindo a considerar um ambicioso plano de expansão na região. Em declarações à mídia em 19 de março de 2021, o CEO da divisão de jatos comerciais da fabricante brasileira, Arjan Meijer, disse que a Embraer espera ver uma demanda mundial de um total de 5.500 jatos com até 150 assentos até 2031 e que um terço da demanda esperada viria da Ásia, com a maioria vindo da China.
É importante que a Embraer esteja próxima de seus mercados em potencial, sobretudo devido à larga concorrência com outras fabricantes, inclusive a chinesa COMAC. Uma das grandes preocupações dos gestores de frotas é com as alternativas de manutenção e reposição de peças, de modo que uma boa proximidade com os clientes é um argumento de venda importante.
O maior concorrente da Embraer o segmento de 70 a 150 ageiros será, no entanto, o lobby da COMAC junto ao governo, que tem poder para orientar as empresas aéreas locais por comprar um produto do seu país. E, nesse segmento, a Embraer encontra os chineses ARJ-21, para até 90 ageiros e o C919 (ainda não voando comercialmente), que pode levar até 168.
“Com as ambições da China de se expandir para as metrópoles regionais e países asiáticos vizinhos, acreditamos que dar às companhias aéreas chinesas o ao E2 oferece grandes oportunidades”, afirmou o CEO da Embraer, conforme reporta o Asia Nikkei.
