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Embraer salienta relação comercial “bem equilibrada” com os EUA

Divulgação – Embraer

A Embraer, fabricante brasileira de aeronaves, enfatizou sua relação comercial “bem equilibrada” com os Estados Unidos em uma declaração feita em 27 de fevereiro, de acordo com o Aviation Week.

Durante uma teleconferência sobre os resultados do quarto trimestre (Q4) e do ano fiscal de 2024, o presidente e CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, expressou confiança de que as tarifas ameaçadas não limitarão as vendas de sua divisão de jatos executivos, localizada na Flórida.

“O mercado dos EUA representa mais de 60% das nossas vendas de jatos executivos,” afirmou Neto. “É natural que esperemos que esse mercado continue crescendo.” O executivo fez seus comentários no contexto de um relatório em que a empresa anunciou uma receita anual recorde de US$ 6,4 bilhões e uma carteira de pedidos de US$ 26,3 bilhões abarcando suas divisões comercial, executiva, defesa, serviços e e.

A divisão de Jatos Executivos da Embraer viu sua carteira de pedidos aumentar para US$ 7,4 bilhões após um pedido da Flexjet no início de fevereiro, que incluiu 182 jatos Phenom 300E, Praetor 500 e Praetor 600, com entregas programadas entre 2026 e 2030, além de até 30 opções adicionais dos Praetor.

A receita da divisão de Jatos Executivos cresceu 25% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 1,763 bilhão, enquanto a receita total do Q4 foi de US$ 626 milhões.

A Embraer realiza a montagem final dos jatos leves Phenom 100 e 300, assim como dos jatos médios e super-médios Praetor 500 e 600 em sua sede em Melbourne, na Flórida. No ano fiscal de 2024, a empresa entregou 130 jatos, sendo 75 Phenoms e 55 Praetors, incluindo 44 no quarto trimestre (22 Phenoms e 22 Praetors). A previsão da Embraer é entregar entre 145 e 155 jatos executivos em 2025.

Em resposta às ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas elevadas sobre o comércio com países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), caso criem uma moeda comum como alternativa ao dólar, Neto demonstrou otimismo.

“Não antecipamos problemas relacionados ao comércio,” declarou. “A Embraer tem um comércio muito bem equilibrado com os EUA. Temos uma planta de produção no país, mais de 2.500 funcionários e estamos nos EUA há 45 anos.”

Neto ressalvou que as aeronaves da Embraer possuem um alto grau de conteúdo fabricado nos EUA e mencionou que o jato comercial E175-E1 “é basicamente a única opção para a aviação regional nos EUA.” Ele também reviveu a possibilidade de construir uma versão americana do KC-390, um avião-tanque militar que a Embraer já explorou em parceria com a L3Harris.

“Devido a essa colaboração de longo prazo, acreditamos que a situação comercial não deve mudar,” concluiu Neto, reafirmando que não espera dificuldades em introduzir os produtos da Embraer no mercado americano e mencionando o potencial do KC-390 ser montado no país.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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