O príncipe herdeiro de Dubai, Sheikh Hamdan bin Mohammed, disse nesta terça-feira (31) que o governo local está comprometido em apoiar totalmente a Emirates com a injeção de mais recursos para ajudá-la a superar a crise do Coronavírus.

Segundo um comunicado oficial do emirado de Dubai e replicado pelo Gulf News, o governo está “totalmente comprometido em apoiar as companhias aéreas da Emirates (Emirates e flydubai) nesse atual período crítico”, acrescentou o comunicado.
Como acionista das companhias aéreas, o governo injetará dinheiro, considerando sua importância estratégica para a economia dos Emirados Árabes Unidos, e o papel fundamental da companhia aérea em posicionar Dubai como um importante centro de conexões internacional.
Turbulência sem precedentes
Em todo o mundo, as companhias aéreas deverão perder cerca de US$ 252 bilhões este ano, segundo um estudo atualizado da IATA. Esta foi a terceira revisão que a IATA teve que fazer nas últimas semanas, à medida que a verdadeira escala da pandemia se tornou mais aparente.
Também ficou mais claro, a cada dia, que apenas os governos poderiam ajudar as companhias aéreas a sair de sua situação atual, em que o caixa se deteriora diariamente. Os EUA, por exemplo, anunciaram US$ 61 bilhões para o setor de aviação. O Brasil também já disse que vai ajudar, embora não tenha detalhado o plano ainda.
“A Emirates tem uma importância estratégica para a economia de Dubai e dos Emirados Árabes Unidos e as companhias aéreas locais têm um papel fundamental no posicionamento de Dubai como um importante centro de aviação internacional”, afirmou o Sheikh Hamdan em um post no Twitter.
Mais detalhes sobre o plano serão anunciados posteriormente, disse o xeque, que também é presidente do Conselho Executivo de Dubai. Espera-se que outros emirados também apoiem suas empresas locais, como é o caso da Etihad (Abu Dhabi) e Air Arabia (Sharjah).