
A Direção Geral de Aviação Civil (DGCA) da Índia impôs, nesta segunda-feira, 30 de maio, uma multa de 1 milhão de rupias à companhia aérea SpiceJet por treinar pilotos de aeronaves Boeing 737 MAX em um simulador defeituoso.
Anteriormente, a DGCA já havia impedido 90 pilotos da SpiceJet de pilotar aeronaves 737 MAX, pela suspeita de que o treinamento havia sido deficiente, definindo que eles terão que ser retreinados.
“O treinamento ministrado pela SpiceJet pode ter afetado negativamente a segurança do voo e foi anulado”, disse a agência reguladora, segundo reporta o Business Standard.
As falhas foram detectadas durante uma verificação de vigilância pela DGCA nas instalações de Greater Noida da CAE Simulation Training Pvt Ltd (CSTPL).
Verificações de vigilância programadas e auditorias surpresa são feitas regularmente, para encontrar ineficiências no sistema de segurança de companhias aéreas, aeroportos, organizações de treinamento de voo e simuladores.
Durante essa verificação, a equipe de vigilância da DGCA descobriu que o “stick shaker” do simulador não estava funcionando. O “stick shaker” é um instrumento que vibra o manche quando a aeronave está na iminência de estolar (perder sustentação), como forma de alertar os pilotos.
Esta é a terceira vez que a DGCA multou operadores depois que a agência obteve o poder de impor penalidades financeiras por violação das regras.
No ano ado, a DGCA havia cobrado uma multa de 75.000 rupias a duas escolas de treinamento de voo por manutenção irregular de equipamentos.
No segundo caso, neste último domingo, impôs uma multa de 500.000 rupias à empresa aérea IndiGo por não permitir que um menino com necessidades especiais embarcasse em um voo.