
A Yemenia Airlines, empresa iemenita de aviação, apelou para que a milícia Houthi liberasse os fundos e bens que estão retendo, incluindo uma aeronave Airbus A330 estacionada no Aeroporto de Sanaa.
Como informa a mídia local, em um comunicado, a companhia aérea afirmou ser “financeira e istrativamente independente, de acordo com seu protocolo de estabelecimento”, e que a milícia Houthi não deveria interferir em suas operações.
Conforme o comunicado, a milícia Houthi está retendo uma aeronave Airbus A330, com capacidade para 277 ageiros, que está estacionada no Aeroporto de Sanaa há mais de um mês.
O comunicado ressaltou também que a milícia está sendo obstinada e impedindo a liderança da empresa de retirar quantias de seus fundos para manter a aeronave, que operou por dois anos facilitando a viagem dos ageiros sem qualquer atraso.
A Yemenia Airlines acusou a milícia Houthi de prejudicar os cidadãos, impedindo-os de operar o avião, sem qualquer sentido de responsabilidade em relação à necessidade de manutenção e operação da aeronave antes que os custos de manutenção se agravem e acelerem o fim de sua vida útil.
A companhia considerou o comportamento da milícia Houthi como vergonhoso e em violação a todas as normas e leis de aviação do mundo. Há meses, a milícia Houthi confiscou os ativos da Yemenia Airlines e interfere nas operações de empresas e propriedades públicas e privadas.
Essas ações podem afetar significativamente a capacidade da Yemenia Airlines de continuar suas operações, agravando as dificuldades econômicas que o país enfrenta em decorrência da guerra com a milícia Houthi e da crise humanitária que vem se agravando há anos.