
Empresas aéreas que realizam transportes para a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), mais conhecida como os Correios, também estão sendo afetadas pela falta de pagamento integral das obrigações da empresa estatal brasileira às transportadoras terrestres.
Como vem sendo repercutido pelas mídias nos últimos dias, diversas transportadoras rodoviárias estão realizando paralisações nos transportes que fazem para os Correios por estarem sem receber ou recebendo apenas parcialmente os valores desde janeiro deste ano.
Em um informativo de paralisação enviado à presidência da ECT na semana ada, um grupo de mais de 40 transportadoras informou que requer urgentemente a regularidade dos pagamentos dos fornecedores de transportes, referente ao mês de janeiro de 2025, para que possam continuar a execução regular dos serviços, já que a operação de transporte é extremante onerosa.
Mas não são apenas os transportes terrestres que estão sofrendo consequências da incapacidade de pagamento da empresa pública brasileira de logística.
Segundo informações fornecidas ao AEROIN por uma fonte relacionada às operações, as empresas aéreas que prestam serviços aos Correios também estão começando a sentir impactos.
“Essa situação já está se refletindo negativamente tanto na Sideral quanto na Total“, disse a fonte em relação às notícias das paralisações, referindo-se à Sideral Linhas Aéreas e à Total Linhas Aéreas, que empregam jatos cargueiros da família Boeing 737 para os transportes dos Correios.
Com o tamanho e importância da empresa estatal, tanto para o usuário em geral no envio e recebimento de correio e encomendas, quanto para centenas de empresas prestadoras de serviços no país, torna-se preocupante os impactos que podem sofrer o país e, especialmente, a aviação, que opera com margens de lucro bastante limitadas.
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