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Esquadrilha da Fumaça completa 73 anos com trajetória marcada por demonstrações aéreas no Brasil e no exterior

A-29 Super Tucano da Esquadrilha da Fumaça em voo de dorso, junto a um NA-T6 Texan, aeronave que integrou formações anteriores da Esquadrilha – Imagem: Esquadrilha da Fumaça

A Esquadrilha da Fumaça, nome popular do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Força Aérea Brasileira (FAB), comemorou ontem, 14 de maio, 73 anos de história, consolidando-se como símbolo de profissionalismo, disciplina e paixão pela aviação.

Criada em 1952, na antiga Escola de Aeronáutica, no Rio de Janeiro (RJ), a septuagenária Esquadrilha da Fumaça atravessa décadas encantando pessoas por onde a. Desde os antigos T-6 Texan — primeiros aviões utilizados pelo Esquadrão —, ando pelos jatos ses Fouga Magister, T-25 Universal e os longevos T-27 Tucano, que fizeram história ao longo de mais de 30 anos representando a Força Aérea com seus rastros de fumaça nos quatro cantos do Brasil e em mais de 20 países, até os atuais A-29 Super Tucano, que já completam 10 anos de atuação no EDA.

Entre seus feitos mais marcantes, destaca-se o recorde mundial conquistado em outubro de 2006, quando a Esquadrilha da Fumaça realizou um voo em formação com 12 aeronaves invertidas, de cabeça para baixo, a uma distância de apenas dois metros entre si, na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), diante de um público de aproximadamente 60 mil pessoas. O feito foi homologado pelo Guinness Book, consolidando mais uma vez o prestígio internacional do Esquadrão.

Decolagem da Esquadrilha da Fumaça

Sendo o segundo esquadrão militar de demonstração aérea mais antigo do mundo — o primeiro são os Blue Angels (1946), da Marinha dos Estados Unidos —, o EDA atravessa gerações cumprindo sua missão de levar um pouco da Força Aérea aos mais distantes rincões do país. Em 28 de abril de 2023, próximo de completar 71 anos, a Esquadrilha atingiu, em Torres (RS), o marco de 4.000 demonstrações aéreas.

Sinto-me honrado em fazer parte desta seleta equipe. Esta é a minha segunda agem pelo EDA; estive na equipe entre 2017 e 2021, voando como número 4, e tive o privilégio de retornar em 2023 como comandante. A Força Aérea incumbiu-me do dever de dar prosseguimento a uma história longeva, com um ado de glória, um presente de grandes momentos e um futuro que, certamente, será trilhado da melhor maneira possível pelos seletos integrantes que farão jus à farda que carregarão”, comentou o Tenente-Coronel Juliano Augusto Sousa Nunes, comandante da Esquadrilha da Fumaça.

Ao longo desses 73 anos de acrobacias, a Fumaça teve um breve hiato entre 1976 e 1980, quando, já na AFA, o então comandante incentivou sua reativação. Após selecionar alguns instrutores, que aram a treinar com os T-25 Universal que equipavam o Esquadrão de Instrução Aérea, colocou no ar o “Cometa Branco”, o qual incorporou os procedimentos de segurança e a doutrina da antiga Fumaça.

Em 10 de julho de 1980, aconteceu a primeira demonstração do grupo de instrutores, durante a cerimônia de entrega de Espadins aos cadetes que, naquele ano, ingressaram na AFA. Após 55 demonstrações, os “Tangões” aram a incorporar a famosa Fumaça e, em 21 de outubro de 1982, foi criado oficialmente o Esquadrão de Demonstração Aérea.

O EDA é vitrine para os nossos cadetes da Academia. Eu mesmo sou fruto dessa história. Quando jovem, ingressei na Força Aérea por conta da Fumaça. Antes mesmo de ver uma demonstração aérea, eu já conhecia o trabalho e o profissionalismo dos graduados e praças — os ‘Anjos da Guarda’, como é reconhecida a equipe de manutenção das aeronaves. Eu tinha bastante contato com eles e vinha até a Academia para ver a saída da Fumaça. Portanto, estendo meus parabéns a todos os integrantes de hoje e de ontem, que compõem a Esquadrilha da Fumaça.

Parabéns ao EDA! É um orgulho para a Academia da Força Aérea acompanhar o dia a dia do empenho e profissionalismo deste Esquadrão, para que cada demonstração seja brilhante e impecável”, pontua o Comandante da Academia da Força Aérea, Brigadeiro do Ar Eric Breviglieri.

A Esquadrilha da Fumaça é uma longa história de paixão pela aviação. Os rastros de fumaça deixados nos céus do início dos anos 1950 não se apagaram 73 anos depois — e nunca se apagarão. Fumaça… Já! E sempre!

Texto pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER)

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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