
Em um movimento estratégico alinhado com sua política de defesa hemisférica, cerca de 75 paraquedistas da 82ª Divisão Aerotransportada do Exército dos Estados Unidos, oriundos de Fort Bragg, na Carolina do Norte, desembarcaram na Colômbia para participar de um exercício conjunto com as Forças Armadas colombianas. A operação multinacional teve início no último dia 25 de julho e envolveu também 40 membros do Exército do Sul dos Estados Unidos.
A operação inicial envolveu uma inserção de treinamento com paraquedistas norte-americanos e colombianos saltando de aeronaves Lockheed Martin C-130 “Hércules”, da Força Aérea de ambos os países. Este exercício foi seguido por manobras táticas que simularam a captura e o controle de um aeródromo, testando a capacidade de coordenação e resposta das tropas.
Como informa o site colombiano Webinfomil, o principal objetivo do treinamento foi aprimorar a interoperabilidade entre as forças militares dos dois países, permitindo a troca de experiências e doutrinas estratégicas e táticas. Além de reforçar as capacidades defensivas, a atividade visou facilitar futuras operações multilaterais contra ameaças transnacionais, como o narcotráfico, e fortalecer a segurança regional.
A Colômbia participou com unidades da Divisão de Forças Especiais, o Centro Nacional de Treinamento do Exército e a Força Aérea Colombiana, que mobilizou aeronaves C295 e C130, bem como helicópteros e unidades de transporte aeromédico. Pela parte dos Estados Unidos, além dos 75 paraquedistas da 82ª Divisão Aerotransportada, estiveram presentes 40 membros do Exército do Sul e aeronaves C17 e C130J.
Essa série de exercícios é parte das atividades regulares promovidas pelo Comando Sul dos Estados Unidos, que frequentemente realiza operações conjuntas com aliados na América Latina e Caribe. Tais exercícios visam fortalecer parcerias, aprimorar a prontidão das tropas e aumentar a interoperabilidade entre as forças militares da região.
A recente operação na Colômbia é mais uma demonstração do compromisso duradouro dos Estados Unidos com a defesa e a cooperação no hemisfério ocidental, reafirmando laços estratégicos e capacidades conjuntas essenciais diante das ameaças contemporâneas.