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Estudante processa governo dos EUA após perder visto por desentendimento com a companhia aérea

Imagem ilustrativa

Uma estudante iraniana de doutorado, e atualmente no segundo ano do curso de engenharia biomédica na Universidade de Connecticut, está processando a secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, após ter seu status de estudante internacional “inexplicavelmente” cancelado, sem o devido processo legal.

Elika Shams acredita que o Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) a removeu do sistema de registros de estudantes estrangeiros sem qualquer justificativa legal, após um desentendimento com funcionários da companhia aérea Frontier Airlines na véspera de Ano Novo, conforme detalha o PYOK.

Elika é uma das quatro estudantes internacionais que moveram uma ação coletiva contra Kristi Noem e Todd Lyons, diretor interino do ICE. O grupo acusa o governo de remover de forma “unilateral” o status de visto F-1 de centenas de estudantes estrangeiros, visto esse que permite a realização de estudos acadêmicos nos Estados Unidos.

Sem o status de estudante, Elika está impedida de continuar suas aulas e pesquisas, além de não poder trabalhar como assistente de pesquisa na universidade, sua principal fonte de sustento.

De acordo com a petição de 20 páginas protocolada em um tribunal distrital de Connecticut na semana ada, Elika afirma não ver outra explicação para a perda súbita do visto, que ocorreu “da noite para o dia” e sem qualquer aviso prévio, além do incidente com a istração de Segurança no Transporte (TSA).

Desentendimento com equipe da Frontier

Em 31 de dezembro de 2024, Elika corria para pegar um voo de conexão no Aeroporto Logan, em Boston, quando foi impedida de embarcar por agentes da Frontier Airlines.

Segundo ela, os funcionários exigiram o pagamento de US$ 100 para permitir que sua bagagem de mão fosse levada a bordo. Ao questionar a cobrança, os funcionários teriam fechado a porta de embarque, encerrando o processo.

Desesperada para embarcar, Elika ite que tentou abrir a porta do finger e implorou aos funcionários da companhia para que a deixassem entrar, oferecendo-se para pagar a taxa ali mesmo.

No entanto, o apelo não surtiu efeito. A companhia aérea relatou o caso à TSA, que emitiu uma advertência à estudante, sem que houvesse prisão, autuação ou investigação posterior.

Meses depois, em 10 de abril de 2025, Elika recebeu um e-mail da istração da universidade informando que o Departamento de Segurança Interna havia excluído seu nome do Sistema de Informação de Visitantes Estudantis (SEVIS), que monitora os estudantes internacionais com visto F-1.

A única explicação dada foi que ela havia sido “identificada em uma verificação de antecedentes criminais”.

Embora seu visto F-1 não tenha sido formalmente revogado, a universidade não pode permitir que ela continue os estudos sem estar registrada no sistema, o que a coloca em situação de irregularidade e resultará na perda definitiva de seu status.

Elika e os demais autores da ação pedem que a Justiça conceda uma liminar, alegando que o governo violou o direito ao devido processo legal garantido pela Quinta Emenda da Constituição dos EUA.

O cancelamento do status F-1 prejudicou significativamente os estudos, treinamentos e trajetórias profissionais dos autores”, afirma a ação. “A situação tem gerado angústia e medo, incluindo o receio de serem detidos ou deportados.

A ação também denuncia que o Departamento de Segurança Interna ainda não forneceu qualquer justificativa “plausível ou significativa” para a exclusão dos estudantes do sistema.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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