
Uma história que parece ter saído dos cinemas, mas que foi real, acabou nos tribunais, após a JetBlue Airways banir um ex-agente do serviço secreto americano. O processo está sendo movido por Ramon Gonzalez Figueroa na Corte do Distrito do Sul da Flórida, contra a grande companhia aérea americana fundada pelo brasileiro David Neeleman, e que tem forte presença na costa leste.
Ramon serviu por 23 anos nas forças armadas e continuou sua carreira pública ao entrar no Serviço Secreto, que promove proteção para o Presidente, Vice-Presidente, familiares, ex-membros do alto escalão do governo além de Secretários (Ministros). Outra função desta agência é de combater crimes financeiros, principalmente lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
E neste sentido que atuava Ramon, dentro do Departamento de Saúde e Serviços Humanitários, investigando possíveis fraudes dentro do governo. Por ser investigador federal, o ex-agente tinha porte de arma dentro da aeronave, com a habilitação de Sky Marshal.
Por este benefício especial que ele teria ficado impedido de voar na JetBlue e até perdido o seu emprego, como alega no processo visto pelo portal PYOK e disponível na justiça americana.
Num voo em que ele levava o cachorro da sua esposa, ele foi avisado pela tripulação que não estava colocando o animal corretamente embaixo do assento. Ele questionou a tripulação e informou que era um agente federal e estava armado, algo que ele é obrigado a fazer sempre que conversar com algum tripulante do voo.
ada a rápida conversa, tudo foi resolvido e o voo foi feito como esperado. Porém, os comissários entenderam que este aviso de Ramon foi intimidatório e o denunciaram para a empresa, que o colocou na lista de banidos de voar, mesmo sabendo que ele fez menção à estar armado por obrigação legal.
Como a JetBlue tem contrato com o governo federal americano, ele ficou impedido de realizar as viagens da sua casa na Flórida até Washington, sede do Departamento, e por isso teria sido demitido.
No processo ele pede que seja retirado da lista e que seja compensado pelas perdas geradas pelo banimento da JetBlue. O processo ainda corre na justiça e não foi julgado em primeira instância.
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