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FAA na mira: agência dos EUA é acusada de banir secretamente voos de aéreas americanas para Israel

airplane flying in cloudy evening sky
Foto de Ben Mack via Pexels.com

A istração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos enfrenta acusações de ocultar documentos que revelariam suas orientações às companhias aéreas americanas que suspenderam voos para Israel em meio a crescentes preocupações de segurança.

A organização judaica JLN entrou com uma ação para obrigar a FAA a divulgar documentos que possam mostrar se a agência desencorajou companhias como American Airlines, Delta Air Lines e United Airlines a continuar voando para Israel.

Desde os atentados terroristas dos palestinos do Hamas de outubro de 2023 em Israel, todas as três grandes transportadoras americanas suspenderam voos para o país, com reavaliações contínuas à medida que a situação no solo evolui.

American e Delta têm planos de retomar os voos apenas a partir de março de 2025, enquanto a United removeu os voos de seus cronogramas até julho de 2025.

Os advogados da JLN, ao entrar na justiça distrital em São Francisco, destacaram que a FAA sempre recomendou “extrema cautela” para operações aéreas em Israel após os eventos de outubro, sem no entanto emitir uma suspensão formal de voos.

Tal omissão resultou em suspensões temporárias de rotas que se transformaram em cortes prolongados, o que, segundo críticos, agrava o isolamento de Israel.

O argumento é de que as políticas de segurança das companhias americanas não se justificam, considerando as defesas aéreas de Israel fortificadas com sistemas como o Arrow e David’s Sling, além do e adicional dos EUA.

Uma solicitação de Lei de o à Informação foi enviada à FAA em setembro pela JLN, na tentativa de obter detalhes sobre qualquer diálogo entre a agência e as transportadoras americanas sobre a situação de segurança israelense. Apesar de receber a solicitação, a FAA ainda não entregou os documentos ou informou um prazo para tal, desrespeitando o prazo padrão de 20 dias para resposta.

As críticas se intensificam com vozes políticas, como a do deputado democrata de Nova York Ritchie Torres, que acusou as companhias aéreas de efetivamente boicotarem Israel. As ações prolongadas, segundo argumenta, podem ser vistas como alinhadas ao movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel.

Recentemente, um número significativo de companhias aéreas europeias também anunciou suspensões de voos para Israel até pelo menos maio de 2025, citando riscos de intensificação de conflitos na região.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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