
A istração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) ordenou que as companhias aéreas abordem um problema relacionado aos Boeing 757 equipados com motores Rolls-Royce, que pode resultar em superaquecimento do ar do motor e comprometer a integridade dos es dos motores.
O problema está ligado à falha concorrente de dois componentes nos 757 com motores RB211-535, conforme um projeto de diretiva de aeronavegabilidade divulgado em 31 de março.
Os componentes em questão incluem interruptores térmicos dentro de um sistema de detecção de superaquecimento do e do motor e pré-resfriadores, que são utilizados para resfriar o ar quente do motor.
A FAA identificou sete casos em que os pré-resfriadores em 757 equipados com motores RB211 falharam devido a um “condicionamento de desgaste”, resultando em núcleos dos pré-resfriadores que apresentaram fissuras ou rupturas. Isso permitiu que o ar quente do motor vazasse e atingisse o e do motor.
Além disso, a FAA descobriu que os sistemas de detecção de superaquecimento do e incluem “interruptores térmicos com modo de falha latente”.
“A combinação de um pré-resfriador falho e interruptores térmicos de detecção de superaquecimento que falharam latentemente pode resultar em exposição prolongada ao calor elevado no e, o que poderia levar à separação da conexão do e do motor com a caixa da asa”, aponta a proposta de regra.
A Boeing abordou a questão em janeiro, emitindo um Boletim de Requisitos de Alerta para os operadores. Esse boletim “especifica procedimentos para uma inspeção visual geral em busca de danos térmicos nas estruturas dos es dos motores esquerdo e direito, testes térmicos repetidos e testes de continuidade do fio de aterramento”, afirma a FAA.
O boletim também exige que as companhias aéreas substituam os pré-resfriadores em intervalos não superiores a 45.000 horas de voo. Se aprovada, a proposta da FAA tornará obrigatória a conclusão das ações especificadas no boletim pelas companhias aéreas.