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Famílias de vítimas dos acidentes do 737 MAX reagem à decisão judicial de rejeitar acordo com a Boeing

As famílias das vítimas dos acidentes envolvendo o Boeing 737 MAX expressaram alívio e satisfação em relação à decisão do juiz de rejeitar o acordo judicial previamente negociado com a Boeing. A decisão, tomada pelo juiz O’Connor, foi vista como uma oportunidade para garantir justiça para as 346 vidas perdidas nos trágicos incidentes.

Javier de Luis, de Massachusetts, que perdeu sua irmã Graziella no acidente, manifestou sua satisfação com a decisão judicial. “Estou satisfeito em ver que o juiz rejeitou este acordo inadequado, que não atendia aos interesses da justiça, nem melhorava a segurança do público que voa. Espero que o Departamento de Justiça aproveite esta oportunidade para fazer seu trabalho e responsabilizar a Boeing pelas mortes de 346 pessoas.”

Ike e Susan Riffel, da Califórnia, que perderam seus dois filhos, Melvin e Bennett, concordaram com a decisão do juiz. “O juiz tomou a decisão certa ao descartar este acordo terrível. Era apenas uma agem livre para a Boeing. Este acordo não responsabilizava ninguém pelas mortes de 346 pessoas e não fazia nada para proteger o público voador. Estou muito feliz com a decisão do juiz O’Connor e agora podemos avançar com a verdadeira justiça para nossos entes queridos.”

Catherine Berthet, da França, que perdeu sua filha Camille Geoffroy, compartilhou seu alívio e gratidão. “Como uma mãe eternamente enlutada, estou tão aliviada com a decisão do juiz O’Connor de rejeitar este acordo vergonhoso negociado pela Boeing e o DOJ, que agiram sem considerar as vítimas deste crime mortal. Agradeço ao juiz O’Connor por ouvir as vítimas que a Boeing e o DOJ continuam ignorando. Precisamos ser vigilantes para garantir que a Boeing seja responsabilizada por este crime. Estou confiante de que a Justiça será feita através de um julgamento justo.”

Paul Njoroge, do Canadá, que perdeu sua esposa e três filhos pequenos no acidente, descreveu a rejeição do acordo como um o importante na busca por justiça. “Esta decisão é significativa para garantir que a Boeing seja responsabilizada pela morte de minha esposa, nossos filhos e mais 341 ageiros e tripulantes. Estou feliz que o juiz O’Connor concordou com as famílias sobre a inadequação do acordo, especialmente em relação à seleção e monitoramento de um auditor independente. As famílias desejam que o monitor seja escolhido pelo tribunal e que preste contas a ele, garantindo a conformidade da Boeing. Espero que esta decisão permita um processo transparente na seleção desse monitor.”

Essas famílias continuam a buscar responsabilidade da Boeing e esperam maior transparência e melhorias significativas na governança corporativa da empresa, salientando a importância de um monitor de conformidade independente e eficaz.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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