A Polícia Federal americana divulgou ontem, 12 de janeiro, imagens do drone recuperado após atingir um avião canadense que combatia incêndios em Los Angeles.
A aeronave Canadair CL-415 Super Scooper da Província de Quebec combatia um incêndio florestal na região de Pacific Palisades, no norte do Condado de Los Angeles, quando foi atingida na última quinta (09) por um drone que aparenta ser do modelo DJI Mini Pro 3. No Brasil, este modelo é vendido em média por R$ 5.000.
Este é um dos drones mais populares de entrada, podendo atingir até 57 km/h (30 nós) de velocidade numa altitude de até 1.500 metros (5.000 pés) e gravando imagens em 4K por 34 minutos.
De fábrica este drone vem com bloqueio para não voar próximo de aeroportos e áreas restritas, incluindo as temporárias como a istração de Aviação Civil dos EUA (FAA) tem colocado próximo às áreas de incêndio, visando preservar o trabalho das equipes de bombeiros em solo e no ar, porém, não é difícil encontrar maneiras de desativar ou enganar este bloqueio, permitindo o voo e filmagem em áreas proibidas.
Segundo o FBI, o drone deixou um buraco de 64 mm x 140 mm na asa da aeronave, com o dano sendo percebido apenas após o pouso por um dos mecânicos no Aeroporto de Van Nuys, em San Fernando Valley, que tem sido uma das principais bases de apoio para as aeronaves que combatem o incêndio nos morros que formam o vale da região ao norte de Los Angeles.
A investigação agora avança para identificar o proprietário e o operador do drone, que deverá ser indiciado por colocar uma aeronave em risco e violar regras de espaço aéreo da FAA. A pena pode chegar a 2 anos de prisão, além de multa. As autoridades ressaltaram que irão investigar cada reporte de uso inadequado de drone e trarão à justiça todos os operadores responsáveis.
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