Nesse último sábado, 27, aconteceu a final da Libertadores da América 2021 em Montevidéu, no Uruguai, levando dois times brasileiros a campo: Palmeiras e Flamengo. Com isso, muitos torcedores viajaram até o país vizinho para acompanhar presencialmente a partida que resultou na vitória do Palmeiras. Segundo a mídia local, foram quase 30 mil viajantes chegando.
No dia seguinte, domingo, 28, tanto os torcedores do Palmeiras, quanto os do Flamengo, tristes ou felizes com o resultado, tiveram que voltar para casa, no Brasil, o que por si só já seria uma movimentação fora do comum no Aeroporto de Carrasco, na capital uruguaia.
No entanto, segundo informações do jornal esportivo Lance!, os ageiros tiveram de enfrentar grandes problemas devido ao volume de pessoas: grandes filas no terminal e, por conta das restrições da pandemia exigidas para a volta ao Brasil, filas também no laboratório do aeroporto para realização do exame de Covid-19.
No caso do teste RT-PCR, a exigência das autoridades sanitárias é que deve ser realizado dentro de 72h antes do horário de embarque marcado na agem. Caso o ageiro realize o teste de antígeno, a exigência é que o resultado seja dentro de 24h de antecedência.
Mas, pelos relatos do jornal, o que deveria ser apenas um procedimento de testes rápidos, acabou virando uma tremenda confusão. Praticamente todos os ageiros brasileiros estavam tentando realizar as testagens no laboratório do aeroporto, já que os demais da cidade estavam lotados e não garantiriam os resultados a tempo do embarque.
Em conjunto com a dificuldade dos testes, havia demoras no check-in e imigração e cancelamentos e adiamentos de voos, gerando desentendimentos entre os ageiros e as companhias. Até mesmo a polícia foi chamada para garantir que os ânimos não se exaltassem.
