A GOL Linhas Aéreas ainda aposta no Boeing 737 MAX 10, mas não garante que a aeronave estará na frota da companhia, ao menos a curto prazo. 5i2z2
Em conversa com o AEROIN durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira, 15 de abril, no Centro de Manutenção da GOL em Confins, o CEO da companhia aérea, Celso Ferrer, deu detalhes sobre o planejamento para ter na empresa o maior Boeing 737 já construído.
“É um avião pelo qual temos muito interesse, tem muita aderência ao perfil do Brasil. E por que não o colocamos no nosso plano? Porque queremos saber se o avião está certificado, se está pronto — e aí sim traríamos o avião“, afirma Ferrer, citando o fato de que a Boeing ainda não deu uma data confirmada para certificar a aeronave, junto da variante menor, o MAX 7.
O executivo também destacou o recente acordo fechado com a fabricante americana, que ainda tem 91 jatos 737 MAX para entregar à GOL. “Temos essa flexibilidade. Boa parte da nossa encomenda é de MAX 10, conversível para MAX 8, mas ela é originalmente de MAX 10. Estamos interessados em saber exatamente isso: quando começaremos a receber o avião. A previsão inicial era para 2024. Agora, isso ficou para o fim de 2026 ou 2027, mas aguardo o que a Boeing vai dizer sobre o MAX 10.”
Apesar da indefinição sobre o MAX 10, a empresa planeja ter aposentado todos os seus 737 Next Generation (737-700 e 737-800) até 2032. A dúvida gira em torno de quantos dos novos MAX serão do modelo de tamanho médio ou do modelo maior.
“Vamos avaliar bem se ele faz sentido, como podemos torná-lo viável. E, se vier, será um acréscimo ao plano atual. Não queríamos fazer o contrário: melhorar o plano contando com o MAX 10, depois o MAX 10 atrasar, e termos que justificar mudanças. Se for o MAX 8, ótimo. Se o MAX 10 vier, terá que ser melhor do que o que já está planejado“, concluiu o CEO.
