A GOL Linhas Aéreas quer, em breve, ter toda a sua frota em operação plena e encerrar o estacionamento que se formou em seu hangar em Confins.
A companhia aérea, que está em vias de encerrar o processo de Recuperação Judicial nos EUA, o Chapter 11, tem hoje 11 aeronaves Boeing 737 preservadas em suas instalações no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, Minas Gerais.
Em entrevista coletiva, o CEO da GOL, Celso Ferrer, destacou que, no pico, chegaram a ter 33 aviões preservados: “Esse número é após a pandemia. Não consideramos o período crítico, em que chegamos a ter apenas 11 jatos em operação. Mas depois, já em 2023, tivemos 33 aeronaves preservadas aqui, no auge dos problemas com os motores“.
O executivo destacou que, além da dificuldade na manutenção dos motores, o custo aumentou. Atualmente, a empresa gasta entre US$ 8 milhões e US$ 10 milhões por ano apenas com a manutenção dos motores CFM56B e LEAP, que equipam, respectivamente, os Boeing 737-700/-800 e o MAX 8.
Os prazos de manutenção desses motores também aumentaram, ando de 60 dias para 90 ou até 180 dias em alguns casos — entre o envio do motor para o centro de reparo e seu retorno, já com todas as verificações realizadas e pronto para o voo.
“Esperamos estar sem nenhuma aeronave em status de preservação até o primeiro trimestre de 2026“, concluiu Ferrer. Vale ressaltar que, das aeronaves atualmente paradas no Centro de Manutenção da GOL, algumas serão devolvidas, seja por substituição natural pelos novos 737 MAX 8, seja por acordos com os lessores firmados durante o processo de Chapter 11.
