
O governo argentino reafirmou seu objetivo de privatizar totalmente a Aerolíneas Argentinas, buscando retirar o Estado da posição de empresário e transferir a gestão para o setor privado.
Como informou o Aviacionline, esse comprometimento foi declarado por Franco Mogetta, Secretário de Transportes da Nação, que enfatizou que a decisão cabe exclusivamente ao Estado Nacional, sem necessidade de consulta aos sindicatos.
Mogetta destacou que grande parte dos trabalhadores, que executam suas tarefas com profissionalismo e responsabilidade, deseja simplesmente continuar trabalhando, independentemente de o empregador ser privado ou estatal.
A privatização almeja criar um ambiente onde a aviação comercial possa se desenvolver plenamente, oferecendo serviços de melhor qualidade a preços mais íveis.
O recente acordo firmado entre a empresa e os sindicatos foi considerado histórico, pois, pela primeira vez, um governo se posicionou na defesa dos cofres públicos e do interesse dos cidadãos, em vez de ceder a pressões sindicais por privilégios.
Mogetta relatou que o governo tomou medidas firmes, sancionando aqueles que adotaram ações extremas, como deixar ageiros presos.
A istração de Javier Milei, descrita como não tradicional, vem implementando reformas significativas no setor aéreo desde a introdução do Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) 70.
Essas medidas incluem a permissão para tripulações e aeronaves estrangeiras, desregulamentação tarifária, e a quebra do monopólio da Intercargo. Além disso, o governo está autorizando novas rotas, facilitando o ingresso de novos operadores no mercado.
O governo acredita que está em um momento histórico, com negociações em andamento para trazer mais operadores e serviços ao setor aéreo argentino. Essa abordagem visa transformar o ambiente regulatório e operacional da aviação no país, promovendo maior competitividade e eficiência.