
Helicópteros da Marinha dos Estados Unidos afundaram três pequenas embarcações no Mar Vermelho durante uma tentativa de sequestro perto da área controlada pelos rebeldes houthis, no Iêmen. O incidente ocorreu em 31 de dezembro e envolveu o navio porta-contêineres Maersk Hangzhou, que estava sendo atacado por quatro barcos houthis.
Os barcos se aproximaram do navio porta-contêineres, disparando metralhadoras e armas menores. Em resposta ao pedido de socorro, helicópteros da Marinha dos EUA, do porta-aviões USS Dwight Eisenhower e do contratorpedeiro USS Gravely, foram enviados para intervir. Os helicópteros retornaram fogo, afundando três das quatro embarcações e matando as tripulações.
O Pentágono não especificou o tipo de aeronave usada no incidente, mas é comum que helicópteros da Marinha dos EUA, como o Sikorsky MH-60S e o MH-60R Sea Hawk, sejam implantados em operações dessa natureza.
Os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, têm realizado ataques com drones e mísseis contra navios comerciais e navios da Marinha dos EUA no Mar Vermelho nos últimos meses. Em novembro, os rebeldes houthis sequestraram um navio porta-contêineres no Mar Vermelho, usando helicópteros para desembarcar tropas na embarcação.
Diante desses incidentes, os Estados Unidos anunciaram uma operação militar internacional, chamada Prosperity Guardian, para garantir a segurança do Mar Vermelho e das rotas de o ao Canal de Suez. Paralelamente, quatro grandes companhias marítimas emitiram instruções para que seus navios evitem completamente a região, optando por rotas mais longas ao redor do extremo sul da África.