
Entre os dias 12 e 15 de setembro, a Força Aeronaval participou da Operação “Lançamento de Armas IV/2024”, com três de seus esquadrões operando armamentos reais a aproximadamente 165 milhas náuticas de Cabo Frio.
Fizeram parte desta relevante operação o 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2), o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1), o 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1) e o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (EsqdHA-1).
Segundo informou o Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav), o propósito da operação incluiu o aprimoramento do adestramento das tripulações da Força Aeronaval nos procedimentos de preparação e lançamento de armas, empregados contra o casco da ex-fragata “Greenhalgh”.
O EsqdHS-1 utilizou duas aeronaves SH-16 Seahawk, uma operando do NDM “Bahia” e outra da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), e realizou o lançamento de seis mísseis ar-superfície “Penguin” MK2 MOD 7, incluindo dois lançamentos simultâneos, visando ao impacto concentrado no alvo.
O EsqdVF-1 foi responsável por escoltar as aeronaves SH-16 Seahawk em Patrulha Aérea de Combate (PAC) e, em seguida, efetuou o lançamento de bomba BGB-82 e empregou metralhadoras de calibre 20 mm, utilizando duas aeronaves AF-1 Skyhawk.
O EsqdHA-1, por sua vez, lançou bombas de profundidade MK9 com duas aeronaves AH-11B Super Lynx. Ademais, o EsqdHU-2 esteve presente ao longo dos engajamentos, desempenhando o papel de “PDATAR”, esclarecendo a área e atuando como Controlador Aéreo Avançado para os elementos atacantes de SH-16 e AF-1.
A missão representou mais um marco no adestramento das tripulações com emprego real de armamento, demandando coordenação precisa entre as diversas aeronaves em voo simultâneo, nos limites da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do país.
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