window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.atualizarondonia.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Helicópteros transferem donativos de porta-aviões americano para porta-helicópteros brasileiro

SH-16B (S-70B/MH-60S) da Marinha pega donativos no CVN-73 | USN photo by Spec 3rd Class August Clawson

Em uma união de esforços, a Marinha do Brasil (MB) e a Marinha Americana (USN) realizaram, hoje (27), uma operação típica de guerra em apoio à população do Rio Grande do Sul (RS).

Coordenada pela MB, a ação envolveu a transferência de 15 toneladas de doações entre o Porta-Aviões Nuclear USS George Washington CVN-73 e o Porta-Helicópteros Atlântico A140, na costa do estado. A operação, cujo objetivo é imprimir agilidade na transferência de donativos para as vítimas das enchentes, também marca os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

Em alto-mar, o Atlântico posicionado a cerca de 500 metros de distância do George Washington, recebeu as doações içadas por helicópteros brasileiros e americanos. Essa operação militar de transferência de carga externa entre navios, utilizando aeronaves, é denominada VERTREP (Vertical Replenishment).

Após receber toda a carga trazida pelos norte-americanos, o navio brasileiro atracará novamente em Rio Grande (RS) para desembarcar todo o material e encaminhar à Defesa Civil. As doações, que foram trazidas até o litoral Sul pelos americanos, foram arrecadadas e armazenadas pela MB e transportadas pelo Centro de Distribuição e Operações Aduaneiras da Marinha (CDAM), incluindo água mineral, alimentos não perecíveis, ração e material de higiene e limpeza.

Diante do cenário de calamidade pública que assola o Rio Grande do Sul, a Marinha dos EUA se ofereceu para somar esforços na onda solidária em apoio às famílias afetadas pelas chuvas, por meio do incremento de treinamento entre as Marinhas. Para o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Nelson de Oliveira Leite, esse tipo de operação feita com outra Força mostra a interoperabilidade necessária e desejável que temos que ter com as Marinhas amigas.

“Hoje, foi mostrada, mais uma vez, a importância de sempre aproveitarmos a oportunidade de operar com outras Marinhas, pois em uma situação real como essa, estamos prontos para atuar”. Além disso, essa ação demonstra que a presença do Atlântico no porto de Rio Grande não se resumiu a uma atividade de transporte ou de atendimentos à população da região. Podemos explorar a principal capacidade do navio, que é a sua mobilidade. Assim, podemos sair do porto, ir ao mar, encontrar com outro navio, fazer essa transferência de carga e retornar para fazer o desembarque”, explica.

MH-60R da USN descarrega donativo no A140

Via Agência Marinha de Notícias

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

Veja outras histórias