Uma situação incomum ocorreu no voo 170 da JetBlue, que seguia de Fort Lauderdale para Boston, forçando o desvio da aeronave para Orlando, em 4 de janeiro. O incidente aconteceu quando um homem a bordo alegou ser o diabo e atingiu a mulher que o acompanhava na viagem.
Para garantir a segurança da mulher, a equipe de comissários de bordo a conduziu até o banheiro, porém, o homem que se autodenominava “a Força do Mal” iniciou uma tentativa insistente de abrir a porta à força.
Segundo relatos de ageiros, os comissários de bordo informaram discretamente sobre o desvio planejado para Orlando, onde pretendiam retirar o indivíduo da aeronave. O principal objetivo era evitar que o homem fosse provocado com um anúncio público, já que sua atitude apresentava riscos.
Max Seelig, ageiro presente na ocasião, afirmou: “Eu estava na parte da frente do avião, então não consegui ouvir nenhum barulho vindo do fundo, mas um dos comissários de bordo comunicou às primeiras fileiras que faríamos uma parada em Orlando. No entanto, eles evitaram fazer um anúncio formal, pois isso poderia irritar o homem.”
Após o pouso em Orlando, foi solicitado o desembarque dos ageiros e a espera por uma nova tripulação, pois a anterior já havia excedido seu tempo de trabalho permitido. A JetBlue informou aos ageiros que não haveria compensação pelo atraso, justificando que a presença do “Príncipe das Trevas” a bordo é considerada uma interrupção incontrolável, ou seja, um evento imprevisível e fora do controle da companhia aérea.
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